Brasil, 28 de agosto de 2025
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Sabesp inicia redução de pressão de água em resposta à crise hídrica

A Sabesp inicia redução na pressão da água, incentivando medidas para o uso responsável em condomínios.

A crise hídrica que atinge diversas regiões do Brasil torna-se uma realidade cada vez mais alarmante, levando a Sabesp a implementar a redução da pressão da água em algumas áreas. Com o aumento do consumo em condomínios, especialistas alertam para a necessidade urgente de adoção de medidas coletivas e simples que podem fazer a diferença na economia de água. De campanhas educativas a sistemas de reuso, tanto síndicos quanto moradores têm papéis cruciais na promoção do uso consciente desse recurso tão vital.

A importância da comunicação na economia de água

O primeiro passo para engajar os moradores é a comunicação eficaz. Os síndicos têm a responsabilidade de informar e lembrar constantemente a importância da economia de água. Mensagens em elevadores, grupos de WhatsApp, e-mails e quadros de avisos são ferramentas essenciais para criar uma cultura de responsabilidade coletiva. Com isso, cada morador pode sentir que faz parte da solução e não do problema.

Práticas simples de economia de água no dia a dia

Mas como cada residente pode colaborar individualmente? Especialistas afirmam que pequenas mudanças nos hábitos diários podem resultar em economias significativas. Algumas dessas práticas incluem:

  • Substituir a mangueira por um balde ao lavar áreas externas;
  • Reduzir o tempo de banho;
  • Fechar a torneira ao escovar os dentes ou fazer a barba;
  • Usar a máquina de lavar roupas apenas com carga máxima.

Particularmente, o banho é considerado um dos maiores vilões do consumo excessivo, levando os moradores a repensar seus hábitos.

O que é o sistema de reuso de água?

Outro ponto importante é a possibilidade de reuso de água nos condomínios. O sistema geralmente aproveita a água da chuva e a água da máquina de lavar. A água da chuva pode ser armazenada e utilizada para lavar áreas comuns e irrigar jardins, enquanto a água da máquina é reaproveitada para limpeza de pisos e superfícies.

No entanto, é fundamental lembrar que nenhuma dessas águas é potável e, portanto, não devem ser utilizadas para consumo humano. O uso inadequado pode representar riscos à saúde, o que torna essencial seguir as normas sanitárias.

Limitações e cuidados com a água da chuva

A água da chuva possui restrições de uso e deve ser utilizada apenas para fins não potáveis, como limpeza e irrigação. É proibido enviá-la para a caixa d’água do prédio devido ao seu potencial de contaminação. Conforme agentes de saúde pública, a manutenção dessas normas é vital para garantir a segurança de todos os moradores.

A pressão da água e o consumo nos andares baixos

Por outro lado, moradores de andares inferiores podem consumir mais água devido à pressão, especialmente se as instalações não tiverem válvulas redutoras. Esses dispositivos ajudam a equilibrar a pressão em todo o edifício. No caso de casas, os moradores dos andares mais baixos devem ter cuidado redobrado ao abrir torneiras para evitar desperdício.

Incentivos para a instalação de redutores de pressão

Embora os síndicos não possam exigir o uso de redutores de pressão, eles podem incentivar sua instalação. Campanhas de conscientização e sugestões para compras coletivas desses equipamentos acessíveis podem ser formas eficazes de promover a economia de água sem comprometer o conforto. A instalação é simples, e os resultados no consumo de água são bastante significativos.

Cuidados com as caixas d’água

As caixas d’água dos prédios também exigem atenção. A limpeza deve ser uma prioridade, pois caixas sujas representam um risco à saúde. Além disso, é importante manter o nível de água sempre alto, podendo-se instalar sensores para alertar sobre vazamentos. A reserva ideal deve ser suficiente para abastecer o prédio por pelo menos 36 horas, garantindo uma margem de segurança em casos de interrupção no fornecimento.

De acordo com o especialista Márcio Rachkorsky, é essencial que síndicos e moradores se unam para enfrentar a crise hídrica de forma eficaz. Com ações conjuntas, pequenas mudanças de hábito e a implementação de práticas de reuso, os condomínios podem contribuir significativamente para a economia de água e a sustentabilidade do meio ambiente.

Com a conscientização e o comprometimento de todos, é possível enfrentar essa crise e garantir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

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