A atriz Emma Stone compartilhou, em entrevista à Vogue, detalhes sobre o impacto que os longos períodos usando corseletes restritivos tiveram em seu corpo durante as filmagens de “A Favorita” em 2018. Ela revelou que, devido às roupas históricas, seus órgãos literalmente se deslocaram, e sua forma corporal ficou diferente por aproximadamente um mês após as gravações.
O impacto físico do corset na atriz
Emma explicou que, durante as gravações, usou um corselete extremamente apertado, que puxava sua cintura e moldava seu corpo de maneira a refletir o período do século XVIII. “Posso confirmar, a gente, de fato, desloca os órgãos com roupas tão restritivas”, afirmou. “Minha figura mudou por cerca de um mês, porque o corset é extremamente apertado, e isso faz você parecer mais enxuta”, completou.
Ela revelou ainda que sua resistência física foi bastante afetada, afirmando que conseguiu segurar a respiração por um tempo maior debaixo d’água, consequência, segundo ela, do treinamento com o corset. “Não tenho o corpo feito para usar um corset, mas acho que isso também ajudou na minha capacidade de segurar a respiração”, disse.
Repercussões e experiências anteriores
Emma já havia comentado anteriormente sobre os efeitos da indumentária na época do lançamento do filme, relatando que foi difícil até mesmo conseguir respirar nos primeiros meses de filmagem. “Eu não conseguia respirar direito na primeira fase das gravações”, lembrou ela em 2018, destacando o impacto da peça na sua saúde.
Como ela lidou com o desconforto
A atriz contou que, durante o período, usava estratégias para suportar o desconforto. “Eu fazia o cheiro de mentol, o que me fazia imaginar que estava em um espaço aberto e podia respirar por um momento”, explicou. Emma alertou que, após um mês, seus órgãos de fato se deslocaram, o que ela classificou como algo “grosso e desagradável” — aconselhando quem não precisa passar por isso, a evitar tais procedimentos.
Reflexões sobre atores e papéis extremos
Emma Stone questionou se outras celebridades também passaram por experiências de dor extrema por um personagem, incentivando os leitores a compartilharem histórias nos comentários. “Se você conhece algum outro caso assim, conta pra gente”, convidou.
Por fim, ela reforçou a difícil rotina de quem precisa suportar condições físicas desfavoráveis para dar vida a um papel. “Se você não precisa, não faça”, reforçou, destacando a intensidade de sua experiência com roupas históricas restritivas.
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