Brasil, 28 de agosto de 2025
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Petrobras conclui avaliação ambiental na Foz do Amazonas

Avaliação Pré-Operacional (APO) aprovada pelo Ibama prepara Petrobras para perfuração na região, com testes bem-sucedidos e requisitos atendidos

Nesta quarta-feira às 16h25, o Ibama concluiu a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial, permitindo que a Petrobras avance na perfuração do seu primeiro poço na área. Segundo fontes, o teste preliminar foi bem-sucedido e motivo de comemoração dentro da estatal, indicando que a empresa está próxima de obter a licença ambiental definitiva para iniciar as atividades exploratórias.

Detalhes da avaliação e próximos passos

A APO representa a última etapa de testes para garantir a segurança ambiental antes da liberação oficial para perfuração. O procedimento incluiu simulações de derramamento de óleo, testes do sistema de BOP (válvula de segurança) e verificação do funcionamento de robôs submarinos (ROV). Além disso, a Petrobras realizou avaliações técnicas e ambientais desde domingo, envolvendo 400 profissionais, 13 embarcações, três aeronaves e a instalação de centros de atendimento e reabilitação de fauna nos estados do Amapá e Pará.

Reforço na proteção ambiental

Para atender às exigências do Ibama, a estatal construiu centros especializados para reabilitação de fauna, que contam com ambulatórios, salas de estabilização e centros cirúrgicos para aves, tartarugas, golfinhos e peixes-boi. As operações também incluíram simulação de possíveis acidentes, como vazamentos de óleo e problemas no sistema de BOP, com o objetivo de testar a capacidade de resposta e conter possíveis danos ambientais.

Exploração na região e resistência enfrentada

A Bacia da Foz do Amazonas, localizada no litoral do Amapá e se estendendo até o Rio Grande do Norte, representa uma nova fronteira de exploração petrolífera. A iniciativa é prioridade para a atual gestão da Petrobras, liderada por Magda Chambriard, que visa compensar a eventual redução de reservas no pré-sal do litoral do Rio e São Paulo, a partir da próxima década.

Entretanto, o projeto encontra resistência do Ibama, que em maio de 2023 negou a licença para a perfuração do poço, após pareceres de técnicos sugerindo a rejeição. Apesar da expectativa positiva, o órgão ambiental pediu documentos adicionais e ainda analisa o procedimento, aguardando o parecer final para emissão da licença definitiva.

Impactos ambientais e avaliações futuras

Segundo especialistas, não há risco de chegada de óleo à costa, pois simulações indicaram que o óleo permaneceria marítimo, considerando as correntes e a distância de mais de 500 km do Rio Amazonas. A expectativa do Ibama é emitir o relatório final após a avaliação da resposta da Petrobras aos questionamentos. A liberação para perfuração, portanto, dependerá do parecer conclusivo do órgão.

Para complementar o processo, a Petrobras investiu na construção de centros de atendimento e reabilitação de fauna, reforçando o compromisso com a proteção ambiental na região. A próxima fase será a definição dos prazos após o parecer final do Ibama, que determinará se a perfuração poderá ocorrer.

Para mais detalhes, acesse a fonte original.

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