Brasil, 28 de agosto de 2025
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Laudo confirma que cavalo foi mutilado enquanto ainda estava vivo

O Ministério Público de São Paulo denunciou tutor de cavalo por maus-tratos após mutilação brutal do animal em Bananal.

Um caso horrendo de maus-tratos a animais tomou conta das manchetes em São Paulo, após um laudo pericial indicar que um cavalo foi mutilado com extrema crueldade enquanto ainda estava vivo. O incidente ocorreu em Bananal, uma cidade do interior paulista, e levou o Ministério Público (MP) a denunciar o tutor do animal, Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, à Justiça.

Denúncia contra Andrey e as evidências do crime

Segundo o relatório do MP, o tutor é acusado de praticar atos de abuso contra o cavalo, utilizando um facão para mutilar as patas do animal. O promotor que registrou a denúncia enfatizou a gravidade do ato, afirmando que não há espaço para qualquer medida branda, dado o contexto de extrema crueldade no caso. “Consta que Andrey, com emprego de método cruel, praticou ato de abuso, maus-tratos, ferindo e mutilando um animal doméstico (equino), causando-lhe a morte”, relatou o representante do MP.

A denuncia se baseia na Lei de Crimes Ambientais, que prevê penas de três meses a um ano de prisão para quem ferir ou mutilar um animal. Além disso, essa pena pode ser aumentada em até um terço se ocorrer a morte do animal, o que se aplica a este caso. O promotor indicou ainda que há circunstâncias que agravam a situação, como o método cruel utilizado na mutilação.

A versão de Andrey e a repercussão do caso

No entanto, Andrey confessa ter efetuado a mutilação, mas se defende alegando que o cavalo já estava morto quando as patas foram cortadas. Ele disse estar arrependido e alegou que estava sob o efeito de álcool e perturbado emocionalmente quando cometeu o ato. “Se você tem coração, melhor não olhar”, teria dito ele a uma testemunha antes de atacar o animal, segundo informações de quem estava presente.

O caso gerou uma onda de indignação e mobilização nas redes sociais, com muitos clamando por justiça. “O fato foi praticado com extrema crueldade, de forma covarde”, afirma o MP em sua acusação. O caso de Bananal se tornou um exemplo do que muitas pessoas consideram ser a necessidade de um endurecimento nas leis de proteção aos animais no Brasil.

O papel do Ministério Público e as possíveis consequências legais

Até a conclusão da reportagem, o caso ainda não havia sido julgado pela Justiça, mas a responsabilidade social e legal está fixada sobre Andrey, que, se considerado culpado, poderá enfrentar uma pena significativa. O MP destacou a necessidade de uma resposta adequada do sistema judicial, considerando a periculosidade social do ato e a violação da vida do animal.

Além disso, a discussão sobre a posse responsável de animais e os limites de abuso estão em destaque, com movimentos em defesa dos direitos dos animais pedindo uma reflexão séria sobre como tais eventos podem ser prevenidos no futuro. Muitos questionam a falta de medidas mais rígidas para coibir tais ações e propõem campanhas educativas sobre os cuidados e direitos dos animais.

Como denunciar maus-tratos a animais?

Casos de maus-tratos a animais, como o do cavalo de Bananal, não devem passar despercebidos. É fundamental que a comunidade esteja atenta e informe as autoridades sobre incidentes suspeitos. No Brasil, a denúncia pode ser realizada junto ao Ministério Público, à Polícia Civil ou ainda através de organizações de proteção aos animais que atuam na sua região.

Conforme as discussões sobre esse caso continuam, é evidente que mudanças nos padrões sociais sobre o tratamento de animais são necessárias, e que todos têm um papel a desempenhar na luta contra a crueldade e em busca de justiça para os que não têm voz.

Em meio ao clamor por justiça, a história do cavalo mutilado em Bananal se tornou um triste lembrete da necessidade de uma maior proteção aos direitos dos animais e do papel que todos nós devemos desempenhar para garantir um tratamento mais humano e digno à vida animal.

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