Brasil, 26 de agosto de 2025
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Trump fala sobre futuras ações do FBI após nova invasão

Em meio a polêmica, Trump se pronuncia sobre invasões do FBI e critica ex-assessor John Bolton.

Na última segunda-feira, o ex-presidente Donald Trump esteve no Salão Oval recebendo o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, e acabou evitando uma série de perguntas sobre as últimas investigações do FBI, incluindo a recente invasão na residência de seu ex-conselheiro de segurança nacional, John Bolton. As respostas de Trump revelam sua postura defensiva e crítica em relação às instituições que já investigaram suas ações.

A invasão na casa de John Bolton

Durante a coletiva de imprensa, um repórter questionou Trump sobre a invasão na casa de Bolton, ocorrida na sexta-feira. Trump reafirmou que não tinha conhecimento prévio sobre a operação, afirmando que “leu sobre isso da mesma forma que todos”. O ex-presidente se posicionou de maneira negativa sobre Bolton, chamando-o de “estúpido” e insinuando que ele apenas buscava conflito bélico.

“Eu nunca fui fã dele. Eu achava que ele era um cara que só queria entrar em guerra. Ele gostava de matar pessoas. Mas não estou envolvido nisso”, disse Trump.

Ao ser questionado se mais invasões estavam previstas, Trump virou-se para os repórteres e afirmou não ter informações, sugerindo que deveriam consultar o Departamento de Justiça. “Eles fizeram uma grande invasão na minha casa”, continuou Trump, mencionando a busca realizada em Mar-a-Lago em agosto de 2022, onde documentos governamentais foram apreendidos. Ele descreveu esse evento como uma “desgraça” e enfatizou que as ações da polícia federal foram conduzidas por “pessoas doentes”.

Mar-a-Lago e as consequência das investigações

Submetido a uma série de investigações, Trump se vê frequentemente em foco pela mídia. A invasão na sua residência em Mar-a-Lago foi motivada pela necessidade de recuperar documentos classificados que ele havia retido de sua passagem pela Casa Branca. Trump enfrentou acusações de manejo inadequado de documentos confidenciais, resultando em várias acusações formais, que foram posteriormente descartadas após sua vitória na eleição de 2024. Em 2023, o procurador especial Jack Smith processou Trump por alegadamente manter documentos de forma ilegal e por obstrução de justiça.

Neste cenário, Trump parece tentar distanciar-se das operações que ocorrem agora, enfatizando uma narrativa de vitimização e desprezo por aqueles que, segundo ele, ‘tentaram buscar sua desgraça’. Em seus comentários, ele não hesitou em reiterar o quanto acredita serem “pessoas doentes” aquelas que criticaram suas ações e tentaram desestabilizá-lo.

Implicações políticas e críticas à justiça

As constantes referências de Trump às suas próprias experiências com a lei podem ser vistas como uma tentativa de criar empatia entre seus apoiadores, apresentando-se como um “alvo” de um sistema que o persegue. Essa narrativa não apenas reforça seus argumentos contra o FBI e o Departamento de Justiça, mas também busca galvanizar uma base política que já se sente desconfiada dessas instituições.

Bolton, que ocupou a posição de assessor de segurança nacional de Trump de 2018 a 2019, ficou no centro do furor recente ao ter sua casa invadida pelo FBI. Enquanto o departamento não forneceu muitos detalhes sobre a operação, fontes mencionam que poderia estar associado a uma investigação sobre segurança nacional.

Com a política americana cada vez mais intensificada por alegações de corrupção e de influência externa, as palavras e ações de Trump, assim como as operações do FBI, continuam sendo um tópico quente de discussão pública. Suas retóricas não só refletem sua perspectiva pessoal sobre as instituiçõe, mas também servem para moldar a narrativa política no país.

O futuro das investigações e seus impactos nas próximas eleições ainda estão envoltos em incertezas, mas a tensão entre Trump e as agências governamentais é palpável e, com certeza, será um tema recorrente nos noticiários e discussões políticas ao longo dos próximos meses.

Este artigo foi baseado em informações de agências de notícias e declarações coletadas durante a coletiva no Salão Oval.

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