Brasil, 26 de agosto de 2025
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Câmera flagra assassino de aluguel e namorado de vítima no litoral de SP

Vídeo revela o momento que precedeu o assassinato de Maria Kauane em Mongaguá, onde namorado é apontado como mandante.

No último dia 9 de agosto, Maria Kauane Domingos da Silva foi brutalmente assassinada em sua residência em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Um vídeo obtido pelo g1 revela momentos antes do crime, em que o assassino de aluguel, Wellington Cardoso dos Santos, circula em uma motocicleta com o namorado da vítima, Cleon dos Santos Pires Querido, que é apontado como o mandante do homicídio. A Polícia Civil investiga o caso, que já está classificado como feminicídio.

O crime e a investigação

De acordo com relatos, Maria foi baleada dentro de casa e socorrida em estado crítico pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela foi levada ao Hospital Irmã Dulce, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu no dia seguinte, 10 de agosto. Segundo informações da Polícia Civil, Cleon teria contratado Wellington para executar a jovem, pagando a quantia de R$ 10 mil pela morte dela.

As investigações começaram a se intensificar após Cleon apresentar contradições em seu depoimento. As imagens do circuito de segurança mostraram o namorado da vítima circulando em uma moto junto com o assassino no dia do crime, o que levantou suspeitas sobre seu envolvimento. A confirmação de sua participação veio também por meio de conversas no WhatsApp, que tratavam diretamente da execução de Maria.

Culpa e justificativas do mandante

Cleon, após ser preso no dia 10, foi transferido para a Cadeia Pública de Peruíbe. Durante seu interrogatório, ele ofereceu versões variadas sobre o que ocorreu, mas acabou confessando que sentia-se traído pela namorada, que supostamente mantinha uma vida como garota de programa. Essa justificativa, embora trágica, não foi suficiente para amenizar a gravidade da situação e do crime cometido.

A Polícia Civil já solicitou à Justiça um mandado de prisão temporária contra Cleon, confirmando que as evidências contra ele são robustas. A presença de imagens claras no momento do crime e dio envolvimento direto dele com o assassino tornam inegável sua responsabilidade na morte de Maria. O mandante não apenas teria orquestrado o ato violento, mas também buscado a ajuda de Wellington de forma muito minuciosa, utilizando-se de mensagens e encontros pessoais.

Busca pelo assassino de aluguel

Enquanto Cleon foi preso, Wellington permanece foragido e é considerado procurado pela Justiça. As equipes da Polícia Civil realizaram campanas em endereços associados a ele, mas até o momento, não conseguiram localizá-lo. De acordo com informações, a mãe de Wellington declarou que não o vê há oito meses, complicando ainda mais a tarefa das autoridades em encontrá-lo e responsabilizá-lo pelo crime.

O impacto do feminicídio na sociedade

Este caso é mais um triste exemplo da alarmante realidade do feminicídio no Brasil, onde a vida de mulheres é ceifada de forma violenta, muitas vezes por pessoas próximas. Organizações e ativistas estão intensificando a luta contra a impunidade e a busca por justiça para as vítimas de violência de gênero. A sociedade civil precisa estar atenta e cobrar ações mais efetivas no combate a esse fenômeno que, infelizmente, continua a ser uma grave preocupação em todo o país.

Maria Kauane deixa um legado de amor e dor, que deve chamar a atenção de todos nós para a necessidade de proteger as vidas das mulheres. Caso você tenha informações sobre o paradeiro de Wellington Cardoso, entre em contato com as autoridades locais e ajude a promover a justiça e a paz em nossa sociedade.

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