Brasil, 26 de agosto de 2025
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Suspensão do uso de equipamentos de micromobilidade na Beira-Mar

A Prefeitura de Fortaleza suspende uso de patinetes e outros veículos no calçadão da Beira-Mar por 180 dias para reordenamento.

A administração pública de Fortaleza anunciou um novo plano para reordenar o comércio ambulante na icônica Beira-Mar, um dos principais cartões-postais da cidade. A partir de agora, o uso de equipamentos de micromobilidade para entretenimento, como patinetes e triciclos, será suspenso no calçadão, em uma medida que busca garantir mais segurança e acessibilidade aos pedestres e ciclistas que frequentam a área.

O plano de reordenamento da Beira-Mar

O Plano de Reordenamento foi anunciado no dia 21 de agosto e terá um prazo de 180 dias para ser implementado. Durante esse período, estarão suspensas novas permissões para o comércio ambulante, além de processos de renovação e transferência de titularidade. A Prefeitura, por sua vez, reafirma que aquelas pessoas que já estão autorizadas a atuar na área poderão continuar sua atividade normalmente, respeitando as normas do novo plano.

De acordo com Márcio Martins, secretário regional que supervisiona o plano, o objetivo dessa iniciativa é reorganizar a oferta de permissões, que nos últimos anos foi realizada de maneira desordenada. “A concessão indiscriminada comprometeu o uso público da região. Precisamos reequilibrar a área e garantir que todos os usuários possam desfrutar do espaço de forma segura”, afirmou.

Equipamentos de micromobilidade suspensos

Com a nova política, os seguintes equipamentos ficarão suspensos permanentemente no calçadão da Beira-Mar:

  • Patinetes elétricos de uso recreativo;
  • Triciclos elétricos ou manuais para passeio;
  • Skates elétricos;
  • Bicicletas de recreação.

Martins explicou que o alto fluxo de pedestres e a falta de espaço apropriado tornam inviável a permanência desses veículos no calçadão. “Nossos passeios são feitos para pedestres, que estão se exercitando ou desfrutando do local. A ciclofaixa é específica para bicicletas, e não temos uma terceira via para acomodar outros tipos de equipamentos”, destacou.

Alternativas para os permissionários

A Prefeitura está em conversa com os permissionários dos equipamentos afetados para encontrar alternativas de uso em outras áreas da cidade. O diálogo é uma tentativa de minimizar o impacto negativo que a suspensão pode trazer para os profissionais que dependem dessa atividade econômica.

“Estamos abertos ao diálogo e à busca por soluções que respeitem tanto o espaço público quanto as atividades que geram emprego e renda”, garantiu o secretário.

Expectativas da comunidade

Tradicionalmente, a Beira-Mar atrai pessoas de diversas partes de Fortaleza e turistas que procuram por uma experiência de lazer e descontração. No entanto, a presença intensa de equipamentos de micromobilidade muitas vezes atrapalha a circulação segura de pedestres, causando apreensões e, em algumas situações, acidentes. A expectativa é que as mudanças promovam um ambiente mais harmonioso e seguro tanto para moradores quanto para visitantes.

Os moradores da região têm opiniões diversas sobre a mudança. Alguns apoiam a ação, acreditando que a segurança é prioritária, enquanto outros sentem que a limitação de opções pode prejudicar a experiência de lazer. A experiência de reordenamento já está sendo observada em outras cidades do Brasil, onde práticas similares têm sido implementadas com o objetivo de equilibrar a ocupação do espaço público.

Próximos passos na implementação

Além da suspensão das permissões, o plano também inclui ações para melhorar a segurança e a acessibilidade na região. Essas ações podem incluir melhorias na sinalização, aumento na presença de equipes de segurança e o desenvolvimento de áreas específicas para o comércio, que poderão ser ocupadas de maneira organizada e segura. A Prefeitura promete acompanhar de perto o progresso das mudanças e avaliar a situação após o período de 180 dias, com planos de inovação e melhorias contínuas.

Com essa reestruturação, a Prefeitura de Fortaleza busca estabelecer um novo padrão de convivência e usos na Beira-Mar, equilibrando a necessidade de comércio ambulante com a preservação do espaço para a circulação e lazer da população. O sucesso desse plano dependerá da colaboração entre a administração pública e a comunidade local.

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