A frase “beleza é dor” nunca foi tão verdadeira, especialmente no universo das celebridades que, em busca do glamour, muitas vezes enfrentam verdadeiras torturas na hora de se arrumar para a red carpet. Reunimos 16 episódios emblemáticos de figuras famosas que mostraram que, às vezes, a estética sai um pouco mais cara do que se imagina.
Vestidos que rasgam, comprimem e fazem quase desmaiar
Anne Hathaway em Milão 2024: um corset que impossibilita sentar
Durante a Semana de Moda de Milão em 2024, Anne Hathaway usou um vestido vermelho da Versace com um corset, que ela própria mostrou em vídeo no Instagram. A atriz revelou que era impossível sentar normalmente na peça, que a deixava desconfortável até para realizar tarefas simples. A imagem ganhou destaque ao mostrar o quanto a moda às vezes exige sacrifícios físicos.
Zendaya e o vestido de couro líquido de “Duna”
No festival de Veneza em 2021, Zendaya usou um vestido da Balmain inspirado em um corset que viu na passarela. A peça, moldada ao corpo, era difícil de usar, respirar e até sentar — ela contou à Harper’s Bazaar que precisou focar na respiração durante toda a noite, evidenciando o esforço extremo por trás do visual deslumbrante.
Falta de ar e desmaios na imprensa de eventos elegantes
Elle Fanning passou mal, quase desmaiando na Cannes em 2019, ao usar um vestido Prada extremamente apertado. Segundo ela, o vestido a deixou com problema de circulação, e ela precisou de ajuda para se recuperar. Outros exemplos incluem Julia Louis-Dreyfus, que disse, em 2020, que mal conseguia respirar com seu vestido de Dolce & Gabbana, e Beyoncé, que revelou que sua roupa da McQueen do Oscar de 2011 era tão justa que ela não conseguiu subir as escadas sem ajuda.
Corsets que moldam e deformam o corpo
Priyanka Chopra e o medo de não conseguir respirar
Na mesma linha do esforço extremo, Priyanka Chopra afirmou que, em 2018, sentia que seu vestido de Ralph Lauren remodelava suas costelas, tornando difícil até mesmo sentar durante o evento. Ela desabafou que a peça a deixava quase sem ar, enfatizando o sacrifício por um look perfeito.
Kim Kardashian e as peças que quase a deixam cega
Kim Kardashian repetiu a dose ao longo dos anos, usando roupas que a deixaram sem visão ou até impossibilitada de se movimentar. Em 2021, ela usou um macacão da Balenciaga que obscurecia sua visão, e no Oscar de 2020, uma peça vintage da Alexander McQueen a obrigou a deitar no carro, porque não conseguia sentar. A narrativa é unânime: o esforço para manter a estética às custas do conforto é parte do preço da fama.
Roupas que rasgam, machucam ou deixam marcas
O drama das agulhas e zíperes quebrados
Na tentativa de alcançar o visual ideal, celebridades como Bella Hadid tiveram que suportar acessórios pesados, como um véu de 10 quilos, ou zíperes que se romperam, obrigando-as a conviver com marcas e dores. Jennifer Garner, por exemplo, na cerimônia do Oscar de 2016, revelou que foi “screwed” em um corset de metal, que deu uma sensação de compressão nos órgãos internos.
Bruises, cortes e até infecções
Kylie Jenner, em 2016, mostrou pés machucados e marcas após usar um vestido de Balmain que a fez sangrar, enquanto a também Kardashian, Kylie, em 2020, declarou que sabia que não conseguiria sentar na ocasião, mas achou que tudo valia a pena. Doja Cat, por sua vez, compartilhou uma experiência desagradável com um vestido com alças que a deixaram ferida e, ainda assim, considerou a roupa “linda”.
Como a busca pela beleza se torna quase um exercício de resistência física
Essas histórias revelam um lado obscuro de uma cultura que valoriza a estética quase à custa do bem-estar. Muitas dessas celebridades se dispuseram a suportar dores, desmaios e marcas permanentes para se enquadrar nos padrões de beleza impostos pelo mundo da moda e do entretenimento.
Reflexões sobre o padrão de beleza
A frase “beleza é dor” reflete uma realidade que ainda persiste, embora muitos questionem até que ponto tudo isso vale a pena. Afinal, por que não valorizar a saúde e o conforto como parte do que é considerado belo?
Essas experiências servem como um lembrete de que o sofrimento muitas vezes é uma consequência silenciosa do glamour extremo, e que talvez seja hora de refletirmos mais sobre o que realmente importa na hora de se sentir bonito.
