O treinador Carlo Ancelotti anunciou a lista dos convocados da seleção brasileira para os jogos contra o Chile, no dia 4 de setembro, e a Bolívia, no dia 9 do mesmo mês. Para a surpresa dos torcedores, nomes famosos como Neymar, do Santos, e Rodrygo, do Real Madrid, não foram incluídos na convocação. Essa ausência levantou questionamentos e especulações sobre o critério adotado pelo técnico. Ancelotti, no entanto, se mostrou tranquilo em relação à decisão e deixou claro que não sentiu a necessidade de explicar pessoalmente a não convocação aos jogadores.
Justificativa do treinador
Em entrevista coletiva, Ancelotti afirmou que não teve conversas diretas sobre a convocação com Neymar e Rodrygo. “Eles sabem perfeitamente a ideia que a seleção tem. Obviamente, tem que jogar partidas e estar em boas condições físicas. Eu não preciso falar com eles para explicar isso. Se eles querem explicações podem me chamar. O Rodrygo tem meu número, não sei se o Neymar tem, mas acho que sim”, declarou o treinador italiano.
A situação é compreensível, tendo em vista que Rodrygo não tem sido titular no Real Madrid sob o comando de Xabi Alonso, onde participou de apenas três das dez partidas da equipe. Por sua vez, Neymar ainda busca a recuperação completa após uma grave lesão sofrida no final de 2023, além de ter enfrentado um pequeno desconforto recentemente. Diante dessas condições, a decisão de Ancelotti parece se basear mais em questões de forma física e menos em habilidade ou méritos.
Mudanças na convocação
Além dos dois atacantes, Ancelotti também deixou de fora outros nomes importantes, como Carlos Augusto, Beraldo, Léo Ortiz, Danilo, Andreas Pereira, Gerson, Ederson, Antony e Vinicius Junior. O treinador explicou que as alterações na lista servem para que ele possa conhecer novos jogadores, que podem agregar valor à seleção no futuro. “Quero conhecer outros que podem ajudar a seleção a fazer as coisas bem. Esses jogadores que não estão, trabalharam muito bem na primeira convocação”, afirmou Ancelotti, ressaltando a importância do trabalho realizado por esses atletas previamente convocados.
A volta de Lucas Paquetá
Uma das grandes novidades na lista é o retorno de Lucas Paquetá, que foi reintegrado após uma absolvição no caso de apostas. Sua experiência e qualidade podem fazer a diferença na equipe, além de proporcionar maior equilíbrio no meio de campo.
Dos clubes brasileiros, apenas Cruzeiro, Flamengo e Corinthians tiveram jogadores chamados por Ancelotti. As convocações incluem talentos em ascensão e também promissores jogadores que têm mostrado potencial para contribuir com a seleção na atual fase de transição.
Confira a lista dos convocados para a seleção brasileira
- Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Hugo Souza (Corinthians)
- Zagueiros: Alexsandro (Lille), Fabricio Bruno (Cruzeiro), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (Paris Saint-Germain)
- Laterais: Alex Sandro (Flamengo), Caio Henrique (Mônaco), Douglas Santos (Zenit) e Vanderson (Mônaco) e Wesley (Roma).
- Meias: Andrey Santos (Chelsea), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joelinton (Newcastle), Lucas Paquetá (West Ham).
- Atacantes: Estêvão (Chelsea), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Chelsea), Kaio Jorge (Cruzeiro), Luiz Henrique (Zenit), Matheus Cunha (Manchester United), Raphinha (Barcelona) e Richarlison (Tottenham)
Com a nova formação, a expectativa é que esses novos convocados contribuam para o sucesso da seleção brasileira nas próximas partidas, enquanto as ausências de Neymar e Rodrygo ficam em evidência, criando uma expectativa por suas futuras convocações em jogos posteriores.
As discussões sobre a seleção e as escolhas de Ancelotti seguem aquecidas, especialmente entre os torcedores que têm grande apreço pelos talentos que não foram chamados. O futuro da seleção brasileira promete ser monitorado com atenção, à medida que novos nomes emergem no cenário esportivo.
