A Advocacia-Geral da União (AGU) anunciou que está finalizando a contratação de um escritório de advocacia nos Estados Unidos para atuar na defesa do Estado brasileiro tanto na esfera administrativa quanto judicialmente, em resposta às sanções impostas pelo governo norte-americano, segundo nota oficial do órgão.
Sanções e impacto na pauta de exportações brasileiras
Desde 6 de agosto, uma sobretaxa de 50% foi aplicada sobre aproximadamente 55% da pauta exportadora do Brasil para os EUA. Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, está sancionado pela Lei Magnitsky, que permite Washington aplicar sanções a indivíduos considerados violadores de direitos humanos ou responsáveis por corrupção.
Alexandre de Moraes, juntamente com outros ministros do STF e integrantes do governo Lula, tiveram seus vistos de entrada nos Estados Unidos cassados, complicando a relação bilateral na área jurídica e econômica.
Reação do governo e estratégias jurídicas
De acordo com fontes do governo, a contratação do escritório de advocacia nos EUA faz parte de uma estratégia para conter os efeitos das sanções e proteger os interesses comerciais brasileiros. A medida busca também estabelecer um diálogo diplomático mais firme junto às autoridades americanas.
Impactos futuros e possíveis negociações
Especialistas apontam que a iniciativa pode ajudar o Brasil a negociar as penalidades impostas e reduzir os efeitos sobre as exportações e a economia brasileira. “A atuação jurídica nos Estados Unidos é fundamental para minimizar os efeitos das sanções e preservar o comércio bilateral”, afirmou Ana Paula Ribeiro, analista de relações internacionais.
A expectativa é que as ações do governo avancem nos próximos meses, com possíveis negociações que possam aliviar ou rever as sanções atualmente em vigor.
Mais detalhes sobre a contratação e os próximos passos do governo podem ser acompanhados na fonte original.