A FUP (Federação Única dos Petroleiros) anunciou nesta segunda-feira de manhã que houve uma diminuição no número de apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro tentando acessar as refinarias da Petrobras em uma tentativa de interromper o suprimento de combustíveis no país, o que escalonaria os atos de golpe.
De acordo com a federação, a desmobilização dos protestantes é resultado da ação das forças de segurança, da própria FUP e dos sindicatos.
No domingo, os apoiadores do presidente destruíram o Congresso Nacional, o Palácio Presidencial e o Supremo Tribunal Federal. Além de atacar essas instituições, eles haviam anunciado sua intenção de bloquear as refinarias.
Em resposta a essas ameaças, a FUP mobilizou as agências de segurança federais, o serviço de inteligência e segurança corporativa da Petrobras e o senador Jean Paul Prates, indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para liderar a Petrobras, durante todo o domingo.
Refinarias da Petrobras alvo dos manifestantes
Os alvos dos apoiadores são o Reduc (Refinaria Duque de Caxias, no Rio de Janeiro), a Replan (Refinaria Paulínia, em São Paulo), a Revap (Refinaria Henrique Lage ou Refinaria Vale do Paraíba, também em São Paulo) e a Refap (Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul).
A FUP anunciou uma reunião por videoconferência nesta segunda-feira (09) às 14h com partidos, sindicatos, movimentos populares e organizações da sociedade civil para convocar uma mobilização em resposta aos atos de golpe.