O presidente Donald Trump foi flagrado com uma camada visível de maquiagem em sua mão direita na sexta-feira, ao sair da Casa Branca, enquanto crescem as preocupações sobre sua saúde e habilidades cognitivas. O uso de cosméticos tem se tornado recorrente para cobrir hematomas que, segundo relatos, o presidente apresenta há meses.
A aparência questionável do presidente
Com 79 anos, Trump tem sido alvo de especulações sobre sua saúde desde que reassumiu a presidência. A maquiagem em sua mão parecia especialmente pesada durante sua visita ao “People’s House”, um museu que fica a poucos quarteirões da Casa Branca. A justificativa oficial da Casa Branca é que as contusões são resultado da constante troca de cumprimentos que o presidente realiza em eventos públicos.
Defesa da Casa Branca
A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, fez questão de ressaltar, em um comunicado, que “o presidente Trump é um homem do povo e cumprimenta mais americanos diariamente do que qualquer outro presidente na história”. No entanto, essa defesa não foi suficiente para acalmar os questionamentos sobre sua condição de saúde.
Preocupações crescentes sobre a saúde de Trump
Na última semana, Trump foi avistado em Washington D.C., cumprimentando oficiais de segurança e fazendo uma parada para pizza como parte de suas iniciativas de combate ao crime. No entanto, a Casa Branca tem evitado fornecer informações claras sobre sua saúde, especialmente no que diz respeito a seus tornozelos inflamados e as contusões na mão.
No mês passado, foi revelado que Trump foi diagnosticado com insuficiência venosa crônica (IVC), uma condição que é comum em pessoas da sua faixa etária. Apesar disso, a Casa Branca não disponibilizou o médico do presidente para comentários, apesar de sugestões anteriores de que isso poderia acontecer.
Essa falta de transparência levou a uma série de especulações e questionamentos. Informações sobre algum plano de tratamento ou mudanças no estilo de vida, incluindo o uso de meias de compressão para tratar os tornozelos inchados, ainda não foram divulgadas. A combinação de hematomas visíveis e a ausência de respostas claras continua a gerar apreensão sobre a saúde geral do presidente.
Questões cognitivas em discussão
Além de questões sobre sua saúde física, a saúde cognitiva de Trump tem sido um tópico de discussão crescente na mídia e no meio político. Especialistas e comentaristas destacam preocupações relacionadas à memória, padrões de fala e capacidade de decisão, apontando momentos de esquecimento ou repetição como possíveis sinais de declínio cognitivo.
Recentemente, Trump pareceu esquecer o nome do Oceano Atlântico durante uma entrevista ao programa “Fox and Friends”, referindo-se a ele vagamente como “um grande e bonito oceano”. Incidentes similares, incluindo uma confusão sobre uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin, geraram discussões sobre sua memória e funções cognitivas.
John Gartner, ex-professor assistente de psiquiatria na Johns Hopkins University, comentou: “O que vemos são os sinais clássicos da demência, que é a deterioração significativa em relação ao funcionamento anterior de uma pessoa”. Adamaram ainda que o Trump que aparece agora é bem diferente do Trump de décadas atrás, que era capaz de se expressar com fluência e clareza.
Gartner, um dos fundadores do grupo “Duty to Warn”, que reúne especialistas em saúde mental para discutir as preocupações sobre a saúde mental de Trump, previu: “Eu previa antes da eleição que ele provavelmente cairia em um estado pior antes do fim de seu mandato. E com o ritmo de sua deterioração, veremos. Mas o que importa é que vai piorar. Essa é a minha previsão.”