O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, informou neste domingo que não há planos para um encontro entre o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e o líder russo Vladimir Putin, representando um revés às tentativas de paz promovidas pelo ex-presidente Donald Trump. Lavrov afirmou que Putin estaria disposto a se reunir com Zelensky quando a pauta estiver definida, o que ainda não ocorreu.
Implicações para os esforços de paz entre Rússia e Ucrânia
Uma possível reunião entre Zelensky e Putin era considerada uma etapa crucial nas negociações de paz após esforços de Trump, especialmente após sua conversa com Putin em Anchorage, no Alasca. Na ocasião, Trump chegou a afirmar que estavam em andamento preparativos para um encontro face a face entre os líderes das duas nações em guerra.
Segundo Trump, uma reunião entre os presidentes, acompanhada dele como mediador, seria uma iniciativa importante para encerrar o conflito, que já dura quase quatro anos. Em redes sociais, Trump declarou que estava em fase de organização da “Trilaterale”, envolvendo os dois chefes de Estado e ele próprio.
Posição de Lavrov e cenário atual
Lavrov destacou que, apesar dos conflitos mais intensos da Rússia contra a Ucrânia nas últimas semanas, Moscou manifesta o desejo de paz. “Queremos paz na Ucrânia. O presidente Trump também deseja paz na Ucrânia”, afirmou o ministro russo à NBC News. Ele criticou a atuação de alguns europeus, indicando que suas ações após o encontro em Washington indicam que eles não querem a paz.
Fracasso das negociações durante a reunião em Anchorage
Embora Trump tenha declarado que as conversas preliminares em Anchorage foram “extremamente produtivas”, não houve avanço para um acordo de paz na ocasião. Três anos depois, Lavrov aponta que as negociações ainda encontram obstáculos e que o atual cenário é de impasse, mesmo com a disposição de Moscou em buscar a resolução pacífica.
Perspectivas para o futuro das negociações
O cenário indica que a possibilidade de um encontro entre Putin e Zelensky permanece distante no momento, refletindo a complexidade do conflito e as dificuldades diplomáticas. Analistas avaliam que uma retomada das negociações requererá uma mudança significativa nas posições de ambos os lados e maior disposição política.
