Brasil, 24 de agosto de 2025
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Abby Phillip responde a debate acalorada sobre escravidão na CNN

Ancoradora da CNN comenta sobre conflito com Jillian Michaels, que minimizou o impacto da escravidão e gerou forte repercussão nas redes sociais

Abby Phillip, apresentadora do CNN NewsNight, abordou na última semana a polêmica envolvendo Jillian Michaels, ex-treinadora do programa “The Biggest Loser”, que se envolveu em um debate acalorado sobre o papel da escravidão nos Estados Unidos. A discussão, que teve como pano de fundo uma postagem do ex-presidente Donald Trump, viralizou e gerou críticas de usuários e especialistas em história.

Contexto da discussão na CNN e a postura de Jillian Michaels

No dia 13 de agosto, durante uma participação na CNN, Michaels tentou defender a ideia de que a culpa pela escravidão não pode ser atribuída a um único grupo racial, alegando que os museus focam excessivamente na participação branca na escravidão. Sua colocação gerou revolta e comentários hilários nas redes sociais.

Ela afirmou que a narrativa cultural estaria sendo “lavada” e tentou argumentar que a responsabilidade pela escravidão deveria ser atribuída a diversos grupos, relativizando o impacto do sistema que marcou uma parte fundamental da história americana.

Reação de Abby Phillip às declarações de Jillian Michaels

Na sua conta do Instagram, em 20 de agosto, Abby compartilhou um vídeo esclarecendo a sua posição e criticando a postura de Michaels. Ela destacou que a programação busca promover debates que reflitam as diferenças da sociedade americana, mas reforçou que alguns temas, especialmente a escravidão, devem ser encarados de forma objetiva e sem distorções.

“Na história dos Estados Unidos, a escravidão foi, sim, algo extremamente ruim. Foi o pecado original do país”, afirmou Phillip. “Esse tipo de debate traz à tona a importância de reconhecer os fatos históricos, mesmo quando esses temas são desconfortáveis.”

Contexto político e as postagens de Trump

Abby também citou uma publicação de Donald Trump no Truth Social, em que questiona a narrativa do Smithsonian e critica a focalização na história da escravidão, alegando que os museus estariam promovendo uma agenda “woke”.

“O que tentamos fazer na CNN é criar um espaço para discussão real e debate honesto”, explicou Abby. “Embora existam diferenças de opinião, a compreensão verdadeira da história deve prevalecer.”

Reações e críticas ao posicionamento de Jillian Michaels

As declarações de Michaels receberam uma forte rejeição do público na plataforma BuzzFeed, que catalogou comentários como: “Se aprender sobre a escravidão te faz sentir mal, parabéns — você é uma pessoa empática”. Outros criticaram duramente seu posicionamento, chamando-o de “desumano” e “disturbante”.

Um internauta afirmou: “É revoltante que Jillian Michaels, uma mulher lésbica, esteja defendendo a escravidão e apoiando o discurso do MAGA, em um momento em que Trump e seus apoiadores querem destruir direitos LGBTQ+”.

Outra pessoa comentou: “A CNN está conivente ao dar espaço para ideias racistas e desinformadas. Isso não é jornalismo equilibrado, é amplificar o ódio”.

Importância de compreender a história e os perigos da distorção

Abby ressaltou a importância de estudar o passado sem reações emotivas ou tentativas de revisitar a história com viés, destacando que o papel da mídia deve ser promover uma compreensão clara e factual. “Aprender nossa história, com seus aspectos bons e ruins, é fundamental para construir um futuro mais justo”, concluiu.

Ela reforçou que episódios como esse reforçam a necessidade de um debate responsável e de uma mídia que não abra mão da verdade, mesmo diante de discursos polarizadores e tentativas de revisionismo histórico.

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