No programa Jimmy Kimmel Live, na noite de segunda-feira, a comediante Tiffany Haddish surpreendeu ao fazer uma sátira de campanha presidencial. Ela não citou o nome do então presidente Donald Trump, mas deu a entender que tinha ele em mente ao declarar que estava se candidatando ao cargo máximo do país, de forma bem-humorada.
Humor e críticas veladas na campanha de Haddish
“Eu tenho todas as qualificações para ser presidente”, disse Haddish, listando três pontos que, segundo ela, tem em comum com Trump: “Sou rica, já fui presa algumas vezes, e falo coisas loucas”.
Ela também sugeriu que chegou a hora de eleger um presidente comediante, destacando: “Finalmente, um presidente que é engraçado de propósito, na maioria das vezes.” A humorista apresentou uma plataforma eleitoral cheia de propostas excêntricas e satíricas, como pagar impostos com cartões-presente antigos e exigir pontuação de crédito em perfis de namoro online.
Propostas inusitadas e o destaque para a “independência”
Durante seu discurso falso de campanha, Haddish prometeu levar o país “como uma empresa”, identificada por ela como a rede de buffets Sizzler. Outras propostas incluíam oferecer pastrami em todos os estabelecimentos Subway e transformar robôs de delivery em brinquedos sexuais, visando acabar com doenças sexualmente transmissíveis.
“Minha campanha é baseada em uma ideia muito simples: América, cuide da sua própria vida”, brincou, reforçando a mensagem de autonomia, que remete a um discurso do governador de Minnesota, Tim Walz, do ano passado.
O “golden rule” e o humor social de Haddish
Haddish ainda comentou, de forma satírica, uma frase de Walz: “Respeitamos nossos vizinhos e as escolhas pessoais, mesmo que não façamos as mesmas”, reforçando a ideia de “Cuide da sua vida”.
Com seu tom irreverente, a artista colocou em perspectiva o desejo popular por menos intervenção governamental e mais liberdade individual, embora de forma divertida e exagerada.
Expectativa e repercussão
A sátira de Tiffany Haddish ganhou destaque nas redes sociais, reforçando seu papel como crítica social usando o humor. Apesar de brincadeira, a campanha fictícia levantou debates sobre temas políticos e o papel do humor em tempos de polarização.
Esta matéria foi originalmente publicada no HuffPost e demonstra como o humor pode ser uma ferramenta poderosa para refletir questões atuais, mesmo nas propostas mais absurdas.