O vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou neste sábado que o governo brasileiro manterá os esforços para baixar a alíquota de importação de produtos do Brasil para os Estados Unidos, mesmo com o atual tarifaço de 50%. A declaração foi feita durante debate na sede nacional do PT em Brasília, transmitido nas redes sociais.
Negociações persistem apesar da tarifação elevada
Segundo Alckmin, a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é seguir negociando para reduzir a sobretaxa, que o vice-presidente classificou como “injustificada” diante do superávit do Brasil na relação comercial com os EUA, que em 2024 ultrapassou US$ 25 bilhões. “Nós não vamos desistir de baixar essa alíquota e incluir mais produtos nas exceções”, afirmou.
Ele revelou que a última conversa com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, aconteceu há algumas semanas, mas ressaltou que o diálogo técnico permanece. “Insistimos na negociação para reverter essa tarifa”, destacou.
Impacto da tarifa sobre os produtos brasileiros
Durante o debate, Alckmin detalhou que 42% dos produtos brasileiros continuam sujeitos à tarifa de 50%, enquanto 16% tiveram suas taxas incluídas em categorias cobradas também de outros países, como aço, alumínio e cobre. No entanto, 37% dos produtos mais afetados representam carnes, café, pescado, frutas, máquinas e equipamentos. “Produtos alimentícios sofrem menos, pois podem ser realocados facilmente a outros mercados. Já produtos manufaturados demoram mais para encontrar novas frentes de venda”, explicou.
Esforços para ampliar mercados
Alckmin também destacou que o governo busca abrir novos mercados por meio de acordos comerciais, citando negociações do Mercosul com o EFTA (Instituição formada por Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), Cingapura e Emirados Árabes Unidos. “Queremos ampliar as possibilidades para os exportadores brasileiros”, afirmou o vice-presidente.
Perspectivas futuras
A expectativa é que as negociações avancem e tragam resultados positivos para a balança comercial do Brasil. O governo segue firme na tentativa de diminuir o impacto da tarifa e ampliar as oportunidades de exportação, fortalecendo as relações econômicas com os Estados Unidos e outros parceiros comerciais.
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