Brasil, 18 de outubro de 2025
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Mais de 10 milhões Criticam Trump por Comentários sobre Museus e Escravidão

Donald Trump ataca museus por discutirem a escravidão, chamando de 'woke' e promovendo mudanças para exaltar seu sucesso

O ex-presidente Donald Trump voltou a gerar repercussões ao criticar museus americanos por abordarem a história da escravidão. Em uma postagem recente na Truth Social, ele descreveu as discussões sobre os aspectos negativos da escravidão como “woke” e descontroladas, ameaçando instruir seus advogados a revisar o conteúdo exibido.

Trump acusa museus de conflitos com sua visão de sucesso e brilho

Neste sábado (23), Trump afirmou que ordenou aos seus advogados que “varram os museus”, alterando as narrativas para refletir uma imagem mais positiva e de sucesso, minimizando o que chama de discussões “modorrentas”. A postagem viralizou rapidamente e foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, recebendo milhares de críticas.

Reações públicas e críticas acaloradas

Internautas reagiram duramente às declarações do ex-presidente. Uma pessoa classificou a atitude de Trump como “totalmente fora de si”, defendendo que a história da escravidão deve ser ensinada “repetidamente”.

Outro usuário destacou que a postagem de Trump apresentava uma “retórica pró-escravidão” e questionou a sua postura de tentar “apagar” esse capítulo da história dos Estados Unidos. Além disso, figuras públicas como o deputado Jim McGovern e o governador Gavin Newsom criticaram a postura, afirmando que ela visa apagar ou distorcer o passado.

“Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e os generais?”, questionou um internauta. Essa discussão reacende o debate sobre o papel dos museus na preservação da memória histórica e a postura de líderes políticos frente temas delicados do passado.

Repercussão e impacto na opinião pública

Especialistas avaliam que as declarações de Trump refletem uma tentativa de reverter narrativas consideradas, por ele, como “desfavoráveis” e de transformar o discurso sobre a escravidão em uma questão de “wokeness”.

Segundo analistas políticos, essa postura pode reforçar a polarização entre diferentes grupos na sociedade americana, além de levantar questões sobre a liberdade acadêmica e o papel das instituições culturais na educação.

Perspectivas futuras

O episódio evidencia o quanto a discussão sobre a história da escravidão ainda é sensível e polarizadora nos EUA. A repercussão negativa demonstra que, para a maioria da opinião pública, a narrativa histórica deve ser mantida de forma fiel, sem tentativas de revisionismo motivadas por interesses políticos.

Especialistas alertam que ações que tentam censurar ou modificar o conteúdo histórico podem prejudicar a compreensão de fatos importantes que moldaram o país, além de prejudicar o debate sobre justiça racial.

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