Brasil, 23 de agosto de 2025
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Polícia Civil do RJ prende suspeito de tentativa de homicídio em Sulacap

Diogo da Silva Marques, conhecido como Diogo Marley, foi preso após tentativa de homicídio contra uma mulher em Sulacap.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na noite desta sexta-feira (22) Diogo da Silva Marques, mais conhecido como Diogo Marley. Ele é suspeito de ter realizado uma tentativa de homicídio contra uma mulher de 36 anos na porta de sua casa, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (20). A vítima foi atingida por pelo menos 13 tiros e se encontra internada em estado gravíssimo.

Contexto da tentativa de homicídio

De acordo com a investigação da 33ª DP (Realengo), Diogo é agiota e supostamente vinha cobrando uma dívida contraída pela mulher. Após semanas de ameaças, e mesmo com alguns pagamentos realizados, Diogo decidiu agir de forma violenta. “Ele ameaçou a vítima de forma reiterada, em especial na véspera do crime, quando disse que se o dinheiro não caísse em sua conta até as 11h, ‘ela receberia visitas’”, relatou o delegado Flavio Rodrigues. “E de fato aconteceu.”

Diogo estava com um mandado de prisão temporária expedido pela 2ª Vara Criminal da Capital e foi preso enquanto trabalhava como fotógrafo assistente nos Estúdios Globo, onde, após a prisão, foi desligado da empresa. A gravidade dos fatos levou a Globo a tomar essa decisão, refletindo a seriedade da situação.

O crime e a atuação da polícia

Na quarta-feira, a tentativa de homicídio foi registrada por uma câmera de segurança. O vídeo mostra o momento em que a mulher, junto com seu marido e duas filhas, se preparava para ir à escola. Enquanto o marido trancava o portão, as crianças se organizavam para entrar no veículo. Em poucos segundos, Diogo apareceu em um sedã de cor escura, desembarcou do banco de trás e começou a efetuar disparos. “Ele estava todo de preto, usando touca ninja, óculos e luvas”, contou o delegado.

Além de atirar de fora do veículo, Diogo abriu a porta do carro onde a vítima estava para atirar mais vezes. O marido da mulher confirmou à polícia que, de fato, ocorreu uma dívida com Diogo, situação que foi corroborada pelo irmão da vítima. A motivação do crime, portanto, está atrelada a questões financeiras e à pressão que a vítima estava sofrendo devido às ameaças.

Desdobramentos da investigação

As autoridades agora se dedicam a identificar outros possíveis comparsas envolvidos na ação violenta, assim como outras vítimas que possam ter sofrido ameaças por parte de Diogo. A tentativa de homicídio não se trata apenas de um ato isolado, mas indica um padrão de comportamento que pode afetar outras pessoas. “Estamos trabalhando para entender a extensão das ações dele e garantir a segurança da comunidade”, afirmou o delegado Rodrigues.

O caso gerou grande repercussão na mídia e na sociedade. A violência associada a práticas de agiotagem revela um problema sério que aflige muitos cidadãos. É imperativo que as vítimas se sintam seguras ao reportar situações como essa às autoridades, que precisam agir de forma rápida e eficaz para garantir a proteção da sociedade.

Reflexão sobre a violência e agiotagem

Esse incidente é um lembrete alarmante da escalabilidade da violência ligada à agiotagem. Muitas vezes, esse tipo de crime é encoberto pelo medo que as vítimas sentem de represálias. É fundamental que haja um diálogo aberto sobre essas questões, e que as autoridades estejam preparadas para oferecer proteção e suporte às vítimas. Iniciativas educativas e de conscientização também devem ser desenvolvidas para ajudar exclusivamente aqueles que podem estar em situações semelhantes, promovendo um entendimento mais amplo sobre os riscos da agiotagem.

Enquanto isso, a prisão de Diogo representa um passo importante na luta contra a violência e as práticas ilegais no Rio de Janeiro. Espera-se que com o avanço das investigações, o número de vítimas e a profundidade das operações de agiotagem na região sejam diminuídos, promovendo uma maior segurança e bem-estar para todos os cidadãos.

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