Brasil, 23 de agosto de 2025
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Quando jornalistas ficam despreparados: exemplos de entrevistas constrangedoras

Celebridades lidaram com perguntas ingênuas e embaraçosas, mostrando a importância da pesquisa prévia em entrevistas.

Ao longo dos anos, várias entrevistas de celebridades ganharam destaque por revelarem a falta de preparo de alguns jornalistas. Desde equivocados ao falar sobre assuntos pessoais até confundir identidades, esses momentos geraram momentos de constrangimento e empatia pública.

Martin Short e o momento delicado na TV americana

Um episódio recente do “Today Show” mostrou o comediante Martin Short sendo questionado por Kathie Lee Gifford sobre sua esposa falecida, Nancy Dolman, como se ela estivesse viva. O momento, ocorrido em 2012, foi uma falha dolorosa da entrevistadora, que percebeu seu erro após o corte comercial. Martin Short, com elegância, perdoou a gafe, mas o episódio reforça como entrevistas podem se tornar desconfortáveis quando a preparação é ausente.

Outros exemplos de perguntas e interpretações equivocadas

Rashida Jones e a apropriação cultural

Durante uma cerimônia do Screen Actors Guild em 2015, a atriz Rashida Jones ficou visivelmente desconfortável quando uma repórter da TNT errou ao mencionar sua herança multicultural, esquecendo de reconhecer sua mãe, Peggy Lipton, branca, e seu pai, Quincy Jones, negro.

Cillian Murphy e a confusão com britânicos

No mesmo contexto, Cillian Murphy, ator irlandês, precisou afirmar sua identidade quando uma repórter israelense o chamou repetidamente de britânico, ignorando as particularidades históricas e geográficas da Irlanda, separada há séculos do Reino Unido.

Paul Mescal e a questão sobre a realeza

Na estreia de “Gladiator 2” em Londres, o ator irlandês Paul Mescal foi surpreendido por uma pergunta entusiasmada sobre encontrar o rei Charles III, mostrando como o desconhecimento cultural pode parecer desrespeitoso.

Momentos de pura confusão

Outro caso marcado foi o de Guy Goma, que foi levado ao estúdio da BBC como “experto em internet” sem nenhuma relação, tornando-se símbolo de uma entrevista mal planejada.

Na imprensa brasileira, episódios similares aconteceram, como quando o apresentador do BBC entrevistou Andy Murray em 2016, congratulando-o erroneamente por títulos que na realidade eram de Venus e Serena Williams, ou quando Samuel L. Jackson foi confundido com Laurence Fishburne, na televisão americana, em 2014.

Repercussão e reflexão

Especialistas e o público têm debatido sobre a importância de jornalistas bem informados, especialmente em eventos de alta relevância, para evitar constrangimentos que alteram o clima da entrevista e prejudicam a imagem do veículo de comunicação.

O episódio de Martin Short remete também à sensibilidade que profissionais devem ter ao abordar assuntos pessoais, como a perda de um ente querido, reforçando a necessidade de empatia e preparo na cobertura jornalística.

Seja em entrevistas internacionais ou nacionais, o que fica claro é que a pesquisa e o respeito às diferenças culturais ou pessoais fazem toda a diferença na relação com o entrevistado e na credibilidade do jornalismo.

Como evitar esses erros

Para entrevistas mais qualificadas, os veículos de comunicação devem investir em capacitação da equipe, atualização sobre os temas culturais e históricos e maior atenção às nuances pessoais dos convidados. Assim, é possível evitar momentos embaraçosos e preservar a dignidade de todos os envolvidos.

Compartilhe nos comentários qual desses exemplos foi o mais desconfortável para você e envie outras situações em que jornalistas falharam na preparação. Afinal, uma entrevista bem feita é aquela que respeita o entrevistado e agrega valor à informação.

Momento constrangedor de entrevista com celebridades

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