Recentemente, Carole Radziwill, ex-cunhada de Robert F. Kennedy Jr., revelou detalhes desconcertantes sobre o carro do político, indicando que ele sempre tinha um cheiro muito particular e perturbador. De acordo com Radziwill, o odor vinha do hábito de Kennedy de coletar e guardar carcaças de animais mortos, como surucas e outros animais roadkill, em seu minivan.
O estranho hábito de RFK Jr. com carcaças de animais e o cheiro no carro
Radziwill contou no podcast “On with Kara Swisher” que Kennedy tinha uma preferência por resgatar animais mortos na rua, muitas vezes esquecendo-os dentro de seu veículo. “Havia uma lontra ou um gambá sob o banco, e o cheiro de morte sempre impregnava o carro”, ela afirmou. Essa prática, segundo ela, era uma constante na rotina de Kennedy, refletindo uma obsessão macabra que, para Radziwill, viola qualquer imagem de um defensor do meio ambiente que ela conhecia.
Contradições e crescimento de uma imagem controversa
Radziwill, que também trabalhou na Rede ABC, declarou que não reconhece mais o homem que ela conhecia, alguém que antes era considerado um “fervoroso defensor do meio ambiente”. “Não consigo entender como ele se transformou nessa figura que parece contrária aos valores que Kennedy sempre pregou”, criticou. Ela acredita que o comportamento de Kennedy e sua mudança de postura, especialmente em relação às vacinas e teorias da conspiração, são sinais de uma mudança de prioridades e interesses financeiros.
Foco na polêmica e impacto na família Kennedy
Radziwill também expressou preocupação com a influência que as ações de Kennedy podem ter na herança da família. Ela relembrou que, ao seu ver, a mudança de Kennedy de ambientalista a um ativista anti-vacina estaria motivada mais por interesses econômicos do que por convicções autênticas, caracterizando uma espécie de negócio ou “grande golpe”. “Ele parece mais um oportunista agora, que se aproveita do medo e da desinformação”, afirmou.
O papel de RFK Jr. na retomada do sarampo e as teorias conspiratórias
Radziwill destacou que o aumento dos casos de sarampo no país, uma doença considerada erradicada na década de 2000, está ligado às ações de Kennedy no movimento antivacina. Ela ressaltou que a postura dele, de disseminar notícias falsas, alimenta dúvidas e prejudica campanhas de imunização. “Muitos acreditam que ele utiliza essa plataforma para lucrar com livros e palestras sobre as farmacêuticas e vacinas”, comentou, reforçando a visão de Radziwill de que há interesses financeiros por trás da mudança de Kennedy.
Desentendimentos e fim da relação
Radziwill afirmou que perdeu contato com Kennedy após a morte de sua esposa, Mary Richardson, em 2012. Ela também insinuou que se afastou do político quando ele passou a ser a cara do movimento antivacina, que ela considera perigoso e prejudicial.
Segundo ela, a trajetória de Kennedy exemplifica como interesses econômicos e crenças pessoais podem distorcer o legado de uma família que já lutou por direitos civis e ambientais. “Acho que ele não representa mais o que os Kennedys sempre defenderam”, concluiu.
Esta história, inicialmente publicada na HuffPost, destaca como hábitos estranhos e controvérsias podem revelar aspectos ocultos de figuras públicas, alimentando debates sobre os limites entre convicção e interesse financeiro.