O Banco do Brasil solicitou à Advocacia-Geral da União (AGU) que tome providências jurídicas contra perfis bolsonaristas que têm divulgado fake news e boatos ameaçadores ao sistema financeiro e à própria instituição. A iniciativa visa combater a desinformação que compromete a estabilidade econômica do país.
Ofício revela ameaças à integridade do sistema financeiro
Segundo documento enviado à AGU, o banco lista postagens de perfis que estimulam fechamento de contas e espalham boatos relacionados a sanções estrangeiras e bloqueios de ativos de magistrados da Suprema Corte. Essas informações falsas promovem insegurança e comprometem a ordem econômica nacional.
“Ameaças direcionadas a minar recursos internalizados no Banco do Brasil, por intermédio da disseminação de fake news quanto à existência de sanções estrangeiras ou bloqueio de ativos de magistrados da Suprema Corte, comprometem a estabilidade da ordem econômica, financeira e social e prejudicam o desenvolvimento econômico equilibrado do país”, afirma o documento.
Medidas de contenção e estratégia do banco
Desde o início da semana, o Banco do Brasil iniciou uma estratégia de contenção de danos. A diretoria entrou em contato com os 100 maiores investidores para esclarecer os boatos e reduzir os impactos negativos. Funcionários e gerentes também receberam orientações para dialogar com os clientes a respeito das informações falsas.
Origem dos ataques e impacto internacional
As especulações relacionadas às supostas contas de ministros da Suprema Corte tiveram origem em ataques frustrados ao banco. Destaca-se que, atualmente, o ministro Alexandre de Moraes está sob sanções da Lei Magnitsky, dos Estados Unidos, que prevê congelamento de bens e restrições de negócios com empresas americanas. Instituições estrangeiras que mantenham ativos dos alvos também podem sofrer sanções nos EUA, o que amplifica o impacto da disseminação de boatos.
Perspectivas e próximas ações
O Banco do Brasil reforçou seu compromisso de proteger a integridade do sistema financeiro e de tomar medidas legais contra os responsáveis pela propagação de fake news. A expectativa é de que, com a atuação jurídica da AGU, a circulação de informações falsas seja controlada, garantindo maior segurança para clientes e investidores.
Para acompanhar o desenvolvimento do caso e as ações em andamento, acesse a reportagem completa no site do G1.