Nesta terça-feira, a secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Kristi Noem, anunciou em coletiva em Santa Teresa, Novo México, que a administração Trump planeja pintar toda a cerca da fronteira sul de preto. A medida, segundo ela, visa tornar mais difícil a escalada e a escavação sob o muro, adotando uma estratégia considerada inusitada por muitos.
Plano de pintar a cerca da fronteira de preto pode gerar dúvidas e críticas
Noem explicou que o projeto foi solicitado pelo próprio ex-presidente Donald Trump, que acredita que a cor preta aumentaria a temperatura na parede, dificultando ainda mais a tentativa de imigração ilegal. “É uma medida que acompanha a altura do muro, que já é desafiadora por ser difícil de escalar e escavar por baixo”, afirmou a secretária.
Ela também chegou a se aventurar a pintar ela mesma a cerca com um rolo durante a coletiva, demonstrando o entusiasmo pelo projeto. No entanto, o custo total do projeto não foi mencionado por ela, embora fontes indicam que a modernização total da fronteira já tenha consumido cerca de US$ 46,5 bilhões, conforme reportado pela CNN. Esses recursos incluem várias melhorias, mas ainda assim, é incerto quanto custará pintar de preto os 2.000 km de muro.
Histórico e custos do projeto
Trump já tinha demonstrado interesse na pintura preta da cerca anteriormente, durante seu mandato, quando chegou a ordenar testes de pintura em alguns trechos. Na ocasião, o custo estimado era de aproximadamente US$ 1,2 milhão por milha — cerca de R$ 6,5 milhões na cotação atual, com valores elevados atualmente.
Segundo relatos, a execução dessa ideia será custosa, estimada em até US$ 2,7 bilhões para pintar toda a extensão, uma soma considerada absurda por muitos críticos. Além disso, há questionamentos quanto à efetividade da medida, dado que a pintura preta apenas aquece o ambiente e não oferece benefícios reais na segurança da fronteira.
Reações na internet
Reações de usuários e especialistas
Muitos internautas e analistas se mostraram céticos e até cômicos ao comentar sobre o tema. Um usuário afirmou: “Eles sabem que não há sol à noite, né?”, enquanto outro comentou: “Tudo no governo é uma forma de pintar uma fachada. Política, história, religião… Só tentam encobrir o que realmente são.”
Na mesma linha, diversas respostas criticaram o custo da operação, destacando que milhões de dólares serão gastos em tinta preta, dinheiro que poderia ser investido em programas sociais ou melhorias na segurança pública. Um comentário brincou: “Trump quer pintar 2.000 milhas de muro de preto, pra ficar tão quente que ninguém consegue encostar. Custará bilhões, e aparentemente, eles têm esse dinheiro.”
Perspectivas e críticas
Especialistas apontam que a medida é mais uma demonstração das decisões pouco racionais da administração atual, com críticos destacando que a prioridade deveria ser a efetividade na segurança, não estratégias estéticas ou mofas. Além disso, o fato de o Congresso ter direcionado bilhões para o muro, enquanto cortes afetaram benefícios internos, reforça a percepção de desalinhamento das prioridades.
Enquanto isso, a questão da pintura da cerca da fronteira continua provocando debates, satirizações e críticas, reforçando a opinião de que as ações do governo muitas vezes parecem mais um teatro do que soluções reais.
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