Brasil, 23 de agosto de 2025
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Candidata democrata na Virgínia apoia legalização do suicídio assistido

Vídeo antigo mostra Abigail Spanberger defendendo legislação que permite suicídio assistido, gerando críticas e debates na campanha.

Um vídeo de 2018 que voltou à tona nesta semana revela a candidata democrata à governadoria da Virgínia, Abigail Spanberger, apoiando a legalização do suicídio assistido e sugerindo que hospitais religiosos possam ser obrigados a realizar o procedimento.

Declarações sobre suicídio assistido e instituições religiosas na Virgínia

No vídeo, Spanberger responde a uma pergunta sobre sua posição em relação à legislação que legalizaria a ajuda médica para morrer, uma prática conhecida como suicídio assistido. Ela afirmou que apoia e apoiaria leis que permitissem o direito de morrer com dignidade, incluindo a prescrição de medicamentos para fins de fim de vida.

“Apoio e apoiaria legislação que legaliza o direito de morrer com dignidade, o que incluiria permitir que prestadores de saúde forneçam prescrições para medicamentos que terminem a vida”, declarou a democrata. Ao mesmo tempo, foi questionada sobre permitir que instituições de saúde baseadas na fé possam determinar o que seus médicos podem discutir com os pacientes, o que ela criticou veementemente.

Posição de Spanberger sobre liberdade de escolha na assistência à saúde

Ela afirmou que se opõe à imposição de ideias religiosas sobre as opções de cuidado de saúde dos indivíduos, defendendo que “devemos confiar nas relações entre pacientes e profissionais de saúde para tomar decisões embasadas na medicina, e não permitir que crenças pessoais influenciem os tratamentos”.

Reações e críticas à posição da candidata

O vídeo gerou reações negativas nas redes sociais. O comandante republicano, deputado estadual Geary Higgins, classificou as declarações de Spanberger como “absolutamente inacreditáveis” e afirmou que, caso sua posição seja implementada, órgãos religiosos que se opõem ao suicídio assistido terão que oferecer o procedimento, violando suas crenças.

A National Right to Life Committee também manifestou preocupação, destacando que as declarações revelam “o quanto alguns estão dispostos a priorizar a coerência ideológica sobre os direitos constitucionais”. Raimundo Rojas, diretor de divulgação da entidade, reforçou que eleitores e legisladores devem rejeitar a ideia de que o moral deva ser imposto por leis estatais a organizações baseadas na fé.

Contexto na Virgínia e preocupação da Igreja Católica

Na Virgínia, esforços para legalizar o suicídio assistido foram rejeitados pelo Legislativo no ano passado. Atualmente, estados como Oregon, Califórnia e Colúmbia Britânica, no Canadá, já permitem a prática. Antes da derrota do projeto, os bispos católicos do estado alertaram que a proposta colocaria os vulneráveis em risco de harm harm grave, considerando o valor sagrado da vida humana.

Perspectivas futuras e o impacto político

A postura de Spanberger reforça o debate acalorado sobre direitos de escolha, liberdade religiosa e limites do Estado na definição de moralidade. Os próximos passos na campanha indicarão se a controvérsia afetará a disputa pela governadoria, na qual ela concorre contra a atual vice-governadora republicana Winsome Earle-Sears.

Para especialistas, a repercussão da questão poderá influenciar o posicionamento dos eleitores mais conservadores, que demonstram preocupação com a autonomia de organizações religiosas frente às leis de saúde pública.

Mais informações sobre o tema podem ser acompanhadas na fonte original.

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