Brasil, 22 de agosto de 2025
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Cadernos de Teresina renascem em formato digital e resgatam 31 anos de memória cultural

Acervo de 42 edições da revista será disponibilizado online para preservar a história cultural da cidade

A partir deste ano, os Cadernos de Teresina, revista que durante 31 anos retratou a cultura local, serão disponibilizados em formato digital pela Fundação Monsenhor Chaves. A iniciativa visa preservar e oferecer acesso a um rico acervo de memórias, registros e vozes que ajudaram a construir a identidade cultural da capital piauiense.

Resgate de uma história cultural vivo

Fundada em 1986, a revista percorreu quase quatro décadas de produções culturais, reunindo ensaios, reportagens, depoimentos e registros visuais de artistas, escritores, acadêmicos e personalidades que marcaram a história de Teresina. Segundo Jairo Cezar Sherlock, servidor da Fundação Monsenhor Chaves, que acompanhou de perto o nascimento do projeto, as edições tiveram uma importância fundamental na formação e reflexão da cultura local. “São arquivos vivos, que ainda respiram nas páginas, nas histórias de quem as fez e de quem as lê”, afirma Sherlock.

Do papel ao digital: um novo capítulo na preservação cultural

Encerrada em 2017, a coleção dos Cadernos de Teresina ganhará uma nova vida com a digitalização de todo o acervo, prevista para ocorrer ao longo deste ano. A iniciativa não só valoriza a memória cultural, como também possibilita que novas gerações tenham acesso às produções de um tempo em que a cultura ainda se disseminava principalmente por meio de jornais e impressos.

Por que revisitar esse tempo?

De acordo com Sherlock, viajar pelos Cadernos é também um ato de resgate. É retornar às origens, relembrar histórias e ideias que, apesar do tempo, permanecem atuais. “As páginas guardam o que o esquecimento ameaça apagar, e sua digitalização garante que essas memórias continuem pulsando em novas formas”, explica o colaborador.

Um espaço de encontro da cultura local

Mais que uma revista, os Cadernos de Teresina foram um espaço de encontro entre artistas, poetas, fotógrafos, acadêmicos e intelectuais. Suas páginas abrigaram depoimentos, crônicas e registros de personalidades que contribuíram para a identidade de Teresina. Esse acervo representa uma parte fundamental do patrimônio cultural da cidade, que agora ganha um novo suporte para fortalecer sua preservação e circulação.

Segundo informações da Fundação Monsenhor Chaves, o projeto de digitalização reforça o compromisso de manter viva a história cultural de Teresina, permitindo que essas páginas voltem a inspirar, ensinar e emocionar tanto quem já conhece quanto quem descobre agora essa rica memória.

Novos caminhos para uma memória viva

Ao transformar os Cadernos de papel em um arquivo digital acessível ao público, a Fundação pretende ampliar o alcance dessa história, garantindo que ela continue a pulsar na cultura contemporânea. O convite é para embarcar nessa viagem pelo passado e pelo presente da cidade, revivendo suas tradições, suas vozes e suas imagens que permanecem fundamentais para entender a identidade de Teresina.

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