Brasil, 22 de agosto de 2025
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Motorista de carreta que prensou carro cochilou ao volante

Acidente trágico em São José do Rio Preto resulta na morte de advogado.

Um acidente de trânsito com consequências trágicas ocorreu na Rodovia Washington Luís (SP-310), em São José do Rio Preto (SP), onde um motorista de carreta, flagrado cochilando ao volante, prensou um carro contra outro veículo, resultando na morte do advogado Gláucio Rogério Gonçalves Gouveia, de 51 anos. O caso ganhou grande repercussão na mídia esta semana e levanta questões importantes sobre segurança no trânsito.

Detalhes do acidente

O episódio, que aconteceu na quarta-feira (20), foi registrado por câmeras da própria carreta, mostrando que Aureliano Antonio Messias, de 58 anos, estava com a cabeça debruçada na janela, olhos fechados e aparentemente adormecido no momento em que o veículo avançava sobre o carro de Gouveia. O advogado era o único ocupante do veículo, que ficou completamente esmagado após o choque.

As imagens, divulgadas pelo portal g1, revelam que o trânsito estava parado devido a congestionamento, e poucos segundos antes do impacto, o motorista da carreta demonstrava sinais claros de sonolência. Após a batida, Aureliano se assustou ao perceber a colisão e, mesmo tendo relatado previamente uma suposta falha no freio, a empresa responsável pela carreta afirmou que o veículo estava em perfeito estado de funcionamento.

Repercussão do acidente

O advogado da empresa para a qual Aureliano presta serviços, Gabriel Bio Rabinovici, se manifestou, afirmando que todas as condições de segurança da carreta estavam intactas. Ele também enfatizou que as gravações do acidente foram enviadas para a Polícia Civil, onde deverão ser incorporadas ao inquérito que investiga as circunstâncias do acidente, que foi classificado como homicídio culposo na direção de veículo automotor.

O enterro do advogado Gláucio será realizado na sexta-feira (22), no cemitério Jardim da Paz, em Rio Preto, e seu corpo está sendo velado em Mirassol desde a noite de quinta-feira. Este trágico episódio não só abalou a família de Gouveia, como também gerou reflexões sobre a responsabilidade dos motoristas de caminhões, especialmente em longas jornadas que podem levar à fadiga e consequentemente a acidentes fatais.

Contexto do acidente

O acidente envolveu quatro veículos no total, incluindo o carro de Gouveia e três carretas. Após a colisão, as autoridades interromperam o trânsito na rodovia, que ficou interditada por mais de cinco horas enquanto as investigações eram realizadas e os veículos eram removidos do local.

De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista Aureliano relatou que, devido a obras na pista, o trânsito estava lento e falhou ao não perceber que o carro à sua frente estava parado. O impacto fez com que a carreta se sobrepusesse ao automóvel de Gouveia, causando sua morte imediata e deixando a estrutura do veículo completamente destruída.

Reforço à segurança viária

A notícia triste ressaltou a necessidade de uma discussão mais ampla sobre segurança nas estradas. Autoridades e representantes de empresas de transporte devem redobrar esforços para garantir que motoristas estejam em condições adequadas de dirigir. Isso inclui promover pausas adequadas durante longas viagens e estabelecer regras mais rígidas sobre horários de trabalho e descanso.

A empresa envolvida também emitiu uma nota solidária à família da vítima, expressando seu comprometimento com a segurança viária e a manutenção preventiva de sua frota. O caso continua sob investigação, destacando a importância de ações que evitem que tragédias como essa voltem a ocorrer nas estradas brasileiras.

Com essas trágicas ocorrências, fica evidente que a segurança no trânsito é um assunto que requer atenção constante e um esforço colaborativo entre motoristas, empresas de transporte e autoridades. A morte de Gláucio é um lembrete doloroso da fragilidade da vida e da urgência em proteger vidas nas rodovias do Brasil.

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