A corretora Ideal, cujo controle foi adquirido pelo Itaú há três anos, assume uma participação de 11,5% no capital da A5X, nova bolsa brasileira de derivativos e futuros, planejada para entrar em operação em 2025. A participação foi obtida por meio da conversão de debêntures em ações, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições.
Participação de outros acionistas e investimentos recentes na A5X
Além do Itaú, a Vertex, empresa que desenvolve tecnologias de negociação de ativos, também se tornou acionista minoritária, com 7,8% do capital social da nova bolsa. Em junho de 2024, a A5X informou ter levantado R$ 200 milhões em uma rodada de investimentos, contando com a entrada de cinco novos sócios — IMC Trading, Jump Trading, Optiver, XTX Markets e ABN Amro Clearing — aliados aos fundadores Carlos Ferreira Filho, Karel Luketic, Nilson Monteiro e Julian Chediak.
Perspectivas de competição e crescimento no setor de derivativos
A A5X busca desafiar a B3 no segmento de derivativos, um mercado em rápida expansão no Brasil. Segundo analistas, a entrada de novos players é um movimento positivo para aumentar a concorrência e inovar no setor de negociação de ativos financeiros. O projeto já conta com forte apoio de investidores internacionais e nacionais, que veem potencial de crescimento na nova bolsa.
Investimentos e estratégias futuras
Com a participação do Itaú e de outros sócios estratégicos, a A5X pretende consolidar-se como uma alternativa moderna e eficiente à B3 no segmento de derivativos. A expectativa é de que, na sua operação, a bolsa contribua para ampliar a liquidez e oferecer novas opções de negociação aos investidores brasileiros.
Mais detalhes sobre os planos e regulações da A5X podem ser acompanhados na fonte original.