Brasil, 22 de agosto de 2025
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Polícia Civil prende proprietário da Camisaria Colombo por esquema de fraude milionária

Investigações apontam que Paulo Jabur Maluf e envolvidos usaram vulnerabilidade do sistema financeiro para desviar R$ 21 milhões em 21 dias

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta quinta-feira (21) Paulo Jabur Maluf, proprietário da rede de moda masculina Camisaria Colombo, suspeito de liderar um esquema de fraude financeira. Sua prisão ocorreu após investigações que revelaram um golpe milionário envolvendo mais de R$ 21 milhões em um período de 21 dias.

Fraude envolvendo vulnerabilidade do sistema financeiro

De acordo com a investigação, os suspeitos aproveitaram uma fragilidade do sistema bancário para criar créditos inexistentes e movimentar valores de forma pulverizada em diversas contas bancárias. O delegado Paulo Barbosa, responsável pelo caso, explicou que os criminosos remeteram valores para várias contas, mas esses valores não eram debitados na origem, o que resultou na multiplicação dos recursos.

Segundo Barbosa, “a empresa do ramo têxtil, ao encontrar uma vulnerabilidade no sistema, operou o verdadeiro milagre da multiplicação dos peixes, enviando valores que chegavam ao destino, mas não eram debitados na origem”. O esquema foi responsável por mais de 2.500 transações em um período de 20 dias.

Participantes e buscas

Além de Paulo Jabur Maluf, seu irmão Álvaro Jabur Maluf também foi preso na operação, e ambos tinham conhecimento do esquema. Bruno Gomes de Souza, proprietário da empresa de gestão de ativos BS Capital, que auxiliava nas movimentações, também foi detido. A polícia continua procurando Mauricio Miwa, ex-funcionário da Camisaria Colombo que hoje trabalha para os irmãos e está viajando ao exterior.

A operação teve início após denúncia feita pela PagSeguro, uma instituição financeira, em dezembro do ano passado. A polícia ainda investiga se a vulnerabilidade foi descoberta sem intenção ou se houve vazamento de informações por algum funcionário.

Perspectivas e próximos passos

A polícia informou que, nesta quinta-feira, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão em outras seis empresas fora de São Paulo que receberam transferências ilegais. A investigação continua para identificar todas as instituições e pessoas envolvidas.

Segundo o delegado Barbosa, “a polícia trabalha para esclarecer completamente o caso, que revela brechas no sistema financeiro que podem estar sendo exploradas por criminosos”. As autoridades ainda não determinaram quando os suspeitos poderão ser formalmente indiciados.

Para mais detalhes, acesse o link original da matéria.

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