Brasil, 21 de agosto de 2025
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Alan Cumming revela os bastidores solitários de filmagens de filmes da Marvel

O ator fala sobre o uso excessivo de green screen, isolamento e os desafios de atuar em produções modernas de super-heróis

Recentemente, Alan Cumming, que retornará ao seu papel como Nightcrawler em “Doomsday”, compartilhou detalhes surpreendentes sobre a experiência de filmar para a Marvel, revelando um cenário de isolamento e tecnologia. Em entrevista ao Gold Derby, ele afirmou que fez todo o filme em completo isolamento, com uso intenso de green screen e troca de rostos, muitas vezes sem saber com quem realmente estava atuando.

O preço do isolamento na era das grandes produções

Cumming comentou que “fiz o filme inteiro em isolamento. Usaram bastante green screen, troca de rostos, e até deram nomes fictícios aos personagens”. Ele ainda admitiu: “Não sei com quem eu estava atuando na maior parte do tempo”. Essa prática, comum em produções modernas, levanta questionamentos sobre a qualidade e a autenticidade das gravações atualmente.

Para ilustrar sua experiência, o ator citou Ian McKellen, que também lamentou ter chorado durante as filmagens de “O Hobbit” por causa do uso excessivo de green screen. “No set de ‘O Hobbit’, só havia 13 fotografias dos anões sobre stands com pequenas luzes. Eles acendiam e falava quem deveria falar, e, naquele momento, senti que a atuação tinha ficado artificial”, relembrou McKellen, que voltará como Magneto em “Doomsday”.

O lado positivo da experiência

No entanto, Alan Cumming também expressou uma visão mais positiva. Ele afirmou que voltar a atuar na sua personagem foi “revelador e muito curativo”. Segundo o ator, a experiência de trabalhar em um projeto tão secreto e movido a green screen acabou sendo “incrivelmente sentimental” e ajudou a superar uma fase difícil.

Sobre a rotina de gravações

Cumming explicou que seu cronograma no reality show “The Traitors” contribuiu para a questão do isolamento, já que conseguiu gravar várias cenas rápidas de uma só vez, embora isso tenha tornado o processo menos convencional. “Foi tudo feito de forma bastante stealthy, com green screens e cenas feitas de pouco em pouco”, detalhou.

Repercussões e reflexões

As declarações de Alan Cumming estão gerando debates nas redes sobre o impacto do uso intensivo de tecnologia e isolamento na atuação moderna. Enquanto alguns fãs defendem a inovação, outros questionam se a experiência não compromete a naturalidade das emoções e a conexão dos atores com suas personagens.

Para quem acompanha o universo Marvel, a expectativa é que o retorno de Cumming e outros atores em “Doomsday” traga uma nova perspectiva às produções, embora os bastidores sigam sendo tema de discussões sobre o futuro do cinema de super-heróis.

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