Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, demonstrou tranquilidade ao falar sobre a relação do Brasil com os Estados Unidos e as tarifas impostas na Seção 232. Em entrevista à GloboNews, ele destacou a importância de manter o diálogo com os americanos, apesar das tensões atuais.
Alckmin garante resistência nas negociações com os EUA
Alckmin afirmou que não pretende desistir das tentativas de diálogo com os Estados Unidos. Segundo ele, o Brasil está sendo injustiçado e continuará buscando canais institucionais para resolver a situação. “Vamos persistir na negociação, pois acreditamos no entendimento entre as nações”, disse o vice-presidente, conforme destaque em seu entrevistado.
Resposta ao tarifaço na Seção 232
Ao ser questionado sobre as medidas de tarifação, Alckmin explicou que o Brasil terá que pagar tarifas, mas que isso será igual para todos os países que também tiverem produtos sujeitos à Seção 232. “Todos os produtos, as máquinas e equipamentos que contêm aço ou alumínio entram na Seção 232”, afirmou. Essa seção cria uma tarifa uniforme para diferentes nações, buscando uma abordagem equitativa.
Contatos e negociações secretas
O vice-presidente também desconversou ao ser questionado sobre possíveis contatos com representantes dos Estados Unidos. Ele indicou que há negociações em curso, mas preferiu não revelar detalhes. “Isso e mais um pouco”, limitou-se a dizer, sugerindo uma tentativa de evitar conflitos públicos e de evitar a repetição do episódio envolvendo o ministro Fernando Haddad.
Reação ao episódio de Haddad
Alckmin deixou claro que a estratégia é manter a discrição, especialmente em momentos delicados, para não comprometer as negociações. A expectativa é de que o governo continue buscando acordos comerciais e abrir o mercado brasileiro, que ainda é bastante fechado, para ampliar as relações internacionais.
Perspectivas futuras
O governo pretende explorar novas oportunidades de comércio e estabelecer alianças que possam beneficiar o país economicamente. A estratégia inclui manter o canal de diálogo aberto com os Estados Unidos e buscar novos acordos comerciais que favoreçam o desenvolvimento brasileiro.
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