Brasil, 21 de agosto de 2025
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Podcast Rádio Decidendi explica tese sobre impenhorabilidade de aplicações até 40 salários mínimos

Especialistas do STJ esclarecem tese de impenhorabilidade de aplicações financeiras de até 40 salários mínimos em novo episódio

O podcast Rádio Decidendi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), abordou nesta semana a tese jurídica sobre a impenhorabilidade de aplicações financeiras de até 40 salários mínimos, de acordo com a jurisprudência atual. O episódio detalha os critérios para garantir a proteção do patrimônio do devedor em ações de execução.

Impenhorabilidade de aplicações financeiras até 40 salários mínimos

No episódio, os especialistas do STJ explicaram que a tese sustenta a impossibilidade de penhora de valores investidos em aplicações financeiras que não ultrapassem esse limite, considerando a proteção constitucional ao bem de família e ao mínimo vital. “A intenção é assegurar que o devedor não seja privada de recursos essenciais para sua subsistência”, destacou Maria Fernanda, advogada e comentarista do podcast.

O entendimento vem sendo consolidado em decisões recentes do tribunal, que buscam equilibrar o interesse do credor com a necessidade de preservação do mínimo vital do devedor. Segundo o STJ, aplicações cujo valor seja até 40 salários mínimos devem receber essa proteção, salvo em situações excepcionais, como dívidas alimentícias.

Limites e exceções

O episódio reforça que, embora prevaleça a impenhorabilidade, há exceções previstas na legislação e na jurisprudência, principalmente em temas relacionados à dívida de alimentos ou ações penais. Além disso, o podcast apontou que o limite de 40 salários mínimos é uma interpretação que visa atualizar o entendimento à realidade econômica brasileira.

Conteúdo do episódio e repercussões

O episódio do Rádio Decidendi explica de forma acessível as mudanças e os debates atuais sobre a tese, que impactam decisões judiciais em todo o país. A iniciativa busca esclarecer advogados, jurisdicionados e operadores do direito, promovendo maior segurança jurídica na aplicação do conceito.

Segundo o STJ, essa tese reforça a importância de uma interpretação constitucional que prioriza a dignidade do cidadão protegida pela Constituição Federal de 1988. “É uma medida que visa compatibilizar o direito à propriedade com o direito à sobrevivência digna”, destacou o ministro Francisco Carvalho, relator em alguns recursos relacionados.

Perspectivas futuras

Analistas afirmam que o entendimento deve continuar evoluindo, com o tribunal aprimorando as diretrizes acerca da penhorabilidade de bens e valores, sobretudo em cenários de crise econômica ou vulnerabilidade social. O podcast está disponível para consulta no site do STJ, promovendo uma leitura acessível e técnica do tema para o público interessado.

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