O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (22) os cinco primeiros homenageados do Kennedy Center Honors em 2024, uma lista que gerou surpresa por incluir nomes notáveis como George Strait, Sylvester Stallone e Kiss. Trump, que assumiu a presidência do centro cultural, afirmou que fará reformas na estrutura do espaço para elevar seu padrão de luxo e glamour.
Homenageados revelados por Trump incluem nomes controversos e tradicionais
Entre os indicados estão o cantor country George Strait, o ator Sylvester Stallone, a banda de rock Kiss, a cantora Gloria Gaynor e o ator-cantor Michael Crawford. Trump também destacou que sua participação na escolha foi de cerca de 98%, ressaltando que rejeitou nomes considerados “muito woke” ou liberais, segundo suas próprias palavras.
Historicamente, a seleção dos homenageados é realizada por um comitê bipartidário, com nomes de peso como Tom Hanks, Aretha Franklin e Stephen Sondheim. No entanto, nesta edição, Trump reforçou seu envolvimento direto no processo, refutando várias opções tradicionais.
Reformas e revitalização do Kennedy Center
O presidente anunciou que a sede do Kennedy Center passará por uma grande remodelação, visando restaurar sua glória e transformar o espaço na “jóia da cultura” americana. Trump afirmou que o centro será destaque nas comemorações do 250º aniversário dos Estados Unidos, em 2026.
Segundo o próprio Trump, o centro encontra-se em estado de “tremenda deterioração” e sua meta é elevá-lo ao mais alto padrão de entretenimento e arte do país. Ele também sugeriu a possibilidade de renomear o centro, que atualmente leva o nome de John F. Kennedy, e chegou a mencionar uma proposta de modificar até o nome completo para Trump Kennedy Center.
Controvérsia e críticas à gestão de Trump
Desde a sua primeira presidência, Trump evitou participar das cerimônias do Kennedy Center, principalmente devido às críticas de artistas que boicotaram as homenagens por suas posições políticas. Entre os críticos estão figuras como Cher, Lin-Manuel Miranda e Sally Field, que se posicionaram contra sua administração.
Após assumir novamente a presidência como chairman do centro, Trump fez mudanças na diretoria, substituindo membros por aliados e prometendo uma postura mais conservadora, incluindo a possibilidade de alterar o conteúdo das programações e acabar com eventos que tenham conotação LGBT, como apresentações em drag.
Reações e expectativas
Segundo Trump, sua administração está engajada em transformar o Kennedy Center na “coroa da cultura nacional”, com planos de renovação e ampliação de sua importância no cenário artístico dos EUA. Para ele, a cerimônia de 2024 marcará uma nova fase de reconhecimento e prestígio do espaço.
Por outro lado, artistas e figuras ligadas ao mundo cultural continuam a questionar as mudanças feitas por Trump, que se mostra interessado em influenciar diretamente tanto as homenagens quanto a gestão do centro.
Fonte: HuffPost
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