Brasil, 21 de agosto de 2025
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Trump usa a palavra “d” para descrever revisão de museus Smithsonian

Em ordem executiva, Casa Branca revisará exposições para alinhar com visão de Trump sobre história americana

Após a assinatura de uma ordem executiva intitulada “Restaurando Verdade e Sanidade à História Americana”, a Casa Branca anunciou uma revisão nas exposições do Smithsonian com o objetivo de alinhá-las à interpretação do próprio Donald Trump sobre a história dos Estados Unidos.

A revisão da Casa Branca e as controvérsias

Segundo uma carta aberta dirigida ao Smithsonian, os responsáveis governamentais realizarão uma “revisão interna abrangente” em museus selecionados para garantir que suas exposições estejam de acordo com a orientação do presidente de valorizar o excepcionalismo americano e remover narrativas consideradas divisivas ou partidárias. A medida busca “restaurar a confiança em nossas instituições culturais compartilhadas”, afirma o documento.

Reações e comparações controversas

Nas redes sociais, pessoas têm comparado a iniciativa de Trump a ações de regimes autoritários, como o dos nazistas na década de 1930, que removeram obras de arte de museus para alinhar a cultura alemã aos ideais do regime. O Memorial do Holocausto destacou que, naqueles anos, cerca de 20.000 obras foram excluídas, uma prática considerada uma tentativa de manipular a narrativa cultural do país.

Declarações oficiais e opiniões divergentes

O vice-chefe de Gabinete, Stephen Miller, afirmou em publicação no X, antiga Twitter, que “o Smithsonian deveria ser um símbolo global de força, cultura e prestígio americanos”. Ele criticou a presença de “ativistas de esquerda” na curadoria das exposições e prometeu que o governo Trump irá “restaurar a glória patriótica” da instituição, reimaginando seu papel como cultivar o amor pela história nacional.

Críticos argumentam que a iniciativa pode ameaçar a integridade e a pluralidade da narrativa histórica. “Estamos diante de uma tentativa de reescrever o passado para satisfazer uma visão ideológica”, declarou a historiadora Ana Moreira. Outros apoiam a medida, dizendo que ela visa combater narrativas “divisivas” e “partidárias” que, segundo eles, distorcem a história oficial.

Repercussões e o futuro da narrativa histórica

Especialistas alertam que a ação pode impactar a credibilidade das instituições culturais e estimular uma onda de censura na cultura. Ainda não há uma previsão de quanto tempo durará o processo de revisão nem os critérios exatos que serão adotados.

Qual é sua opinião sobre essa iniciativa? Compartilhe nos comentários e acompanhe as atualizações sobre o tema.

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