O ex-presidente Donald Trump publicou uma mensagem polêmica na rede social Truth Social, criticando museus americanos por abordarem a escravidão, chamando-os de “woke” e “fora de controle”. A postagem, que já foi vista por mais de 10,2 milhões de pessoas, gerou uma forte repercussão negativa e uma enxurrada de comentários de críticos.
Trump questiona a narrativa dos museus sobre a escravidão
Na publicação, Trump afirmou que instruiu seus advogados a revisarem os museus para que suas exposições mostrem “sucesso” e “brilho”, sugerindo uma tentativa de suavizar ou reescrever a história. Ele escreveu: “Vou mandar meus advogados fazerem uma análise e mudarem os museus para refletirem sucesso.” A postagem foi considerada por muitos como uma tentativa de minimizar ou negar o impacto do período escravocrata na história americana.
Reações intensas e críticas nas redes sociais
Milhares de internautas se posicionaram contra a declaração de Trump, com alguns chamando-o de “totalmente fora de sua mente”. Uma usuária comentou que a história da escravidão deve ser ensinada “de novo e de novo”, enquanto outro usuário o acusou de promover uma “retórica pró-escravidão”.
Políticos também se manifestaram. O deputado Jim McGovern aconselhou Trump a “passar mais tempo em um museu”. Já o governador da Califórnia, Gavin Newsom, afirmou que Trump está tentando “apagar a escravidão”. Além disso, uma opinião bastante difundida questionou: “Por que as mesmas pessoas que querem apagar a história da escravidão insistem em preservar a bandeira confederada e os generais?”
O impacto da controvérsia e o debate sobre a história
Especialistas destacam que a discussão sobre a escravidão é fundamental para compreender o passado dos Estados Unidos e promover o entendimento racial no país. A tentativa de desconsiderar ou minimizar esse capítulo histórico é vista como problemática por acadêmicos e ativistas.
O posicionamento de Trump reacendeu o debate público sobre o ensino da escravidão e a preservação de símbolos relacionados ao período, levantando questões sobre o que deve ou não ser discutido nos museus e na educação em geral.
Perspectivas futuras
A controvérsia evidencia a polarização do debate racial e histórico nos Estados Unidos, especialmente na temporada eleitoral. As críticas mostram o quão sensível é a discussão da escravidão em uma sociedade que ainda luta para reconhecer suas feridas abertas.
O que você acha dessa controvérsia? Compartilhe sua opinião nos comentários abaixo e participe do debate sobre a importância de preservar a memória histórica.