Brasil, 21 de agosto de 2025
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Malafaia e Paulo Figueiredo seguem sob investigação pela PF

Pastor Silas Malafaia e influenciador Paulo Figueiredo não foram indiciados, mas continuam sob investigação pela Polícia Federal.

O pastor Silas Malafaia e o influenciador digital Paulo Figueiredo não foram formalmente indiciados pela Polícia Federal (PF) em um relatório que investiga ações de coação e obstrução ligadas a Jair e Eduardo Bolsonaro. Essas ações buscam supostamente interferir no processo penal que investiga o ex-presidente por tentativas de golpe de Estado.

O andamento das investigações

Ainda que Malafaia e Figueiredo não constem no rol de indiciados, eles permanecem sob investigação. A Procuradoria-Geral da República (PGR) está avaliando se os elementos de prova reunidos até agora são suficientes para mover uma ação formal contra ambos, além de outros aliados de Jair Bolsonaro. Essa análise é crucial para determinar se novas denúncias serão apresentadas.

Denúncias contra Silas Malafaia

No caso de Silas Malafaia, o ministro Alexandre de Moraes destacou que suas condutas demonstraram “claros e expressos atos executórios” de crimes, como coação no curso do processo e obstrução de investigações. A PF apurou que Malafaia teria aconselhado Bolsonaro sobre como condicionar a suspensão das sanções impostas pelos Estados Unidos a uma anistia aos investigados pelos eventos de 8 de janeiro. Além disso, o pastor teria ameaçado ministros do STF e suas famílias, conforme mensagens que foram obtidas durante as investigações.

O celular de Malafaia deve passar por perícia, e ele é esperado para prestar depoimento nas próximas semanas. Com um histórico de influência no meio evangélico e na política brasileira, sua posição poderá ter um impacto significativo no desenrolar do caso.

A atuação de Paulo Figueiredo

Por outro lado, Paulo Figueiredo, que é neto do último presidente da ditadura militar no Brasil, está sendo investigado por seu envolvimento em tentativas de articulações nos Estados Unidos ao lado de Eduardo Bolsonaro. Segundo as informações da PF, o objetivo era persuadir Donald Trump a intervir no processo que envolve o ex-presidente brasileiro. Figueiredo é acusado de disseminar narrativas falsas no exterior, com a intenção de deslegitimar as instituições brasileiras e aumentar a pressão internacional contra o Supremo Tribunal Federal (STF).

Pressões externas e impactos na política

A participação de figuras como Figueiredo e Malafaia na política e na opinião pública brasileira gera um debate proeminente sobre os limites da ação política e das redes sociais. O uso de plataformas digitais para influenciar decisões políticas e difundir informações visando minar a credibilidade de instituições estatais é uma preocupação crescente em tempos de polarização e desinformação.

O futuro das investigações

Embora Malafaia e Figueiredo ainda não tenham sido indiciados, eles continuam a ser observados de perto pelas autoridades. A PGR agora deve decidir se as provas reunidas até o momento justificam novas acusações, o que ampliaria o número de acusados formais no processo que investiga a suposta trama golpista.

Esse processo ilustra a interseção entre política, religião e justiça no Brasil contemporâneo, revelando as complexidades da governança e as repercussões das ações de indivíduos proeminentes no cenário político nacional. A continuidade das investigações pode ser um divisor de águas tanto para as suas carreiras quanto para o futuro das instituições democráticas do país.

Por fim, a atenção sobre este caso deve se intensificar, visto que a PGR pode mover ações que impactem não apenas Malafaia e Figueiredo, mas toda a estrutura política e social envolvida no cenário atual do Brasil.

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