Brasil, 21 de agosto de 2025
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Perrie Edwards revela o trauma de uma perda gestacional aos 24 semanas

Perrie Edwards, ex-integrante do Little Mix, abriu seu coração sobre perdas gestacionais e a pressão das especulações públicas.

Nesta semana, Perrie Edwards, conhecida por sua participação no grupo Little Mix, compartilhou em entrevista emocionante sua experiência com um aborto espontâneo aos 24 semanas de gestação. A cantora, que há anos lida com rumores sobre sua gravidez, falou abertamente sobre o trauma e a vulnerabilidade desse momento tão delicado.

Desabafo sobre perdas e especulações públicas

Perrie participou do podcast We Need to Talk, com Paul C. Brunson, onde abordou sua trajetória e as dificuldades enfrentadas em público, especialmente relacionadas às especulações sobre sua vida particular. A artista comentou: “Se você especulasse que uma amiga sua estivesse grávida, nunca começaria a espalhar por aí. Mas na internet, parece que tudo é permitido.”

Ela afirmou que, enquanto muitas pessoas celebram a ideia da gravidez, esse também é um período vulnerável para muitas mulheres, incluindo ela, que enfrenta a dor de uma perda que foi silenciosa por bastante tempo. “É algo muito pessoal, que carreguei comigo por anos, e ainda é difícil falar sobre isso”, desabafou.

Trauma e resiliência após perda gestacional

Perrie revelou que, antes do nascimento de seu filho Axel, perdeu uma gestação de forma precoce. Ela contou que, após descobrir a gravidez, começou a apresentar sangramentos frequentes, o que a levou a uma série de exames e incertezas. Apesar dos riscos, ela conseguiu levar a gravidez até os 12 semanas, mas em sua ultrassonografia de 20 semanas, recebeu a notícia devastadora de que o bebê havia falecido aos quase 24 semanas.

“Lembro que o dia da ultrassonografia foi o pior da minha vida. Meu coração quebrou naquele momento. Era como se o mundo estivesse em câmera lenta”, contou Perrie, emocionada. Ela explicou que, por estar tão avançada na gravidez, a experiência foi especialmente traumática, principalmente por imaginar tudo que planejou para seu bebê.

O significado de ‘rainbow baby’ e nova gravidez

Perrie também compartilhou que seu filho Axel é considerado um “rainbow baby” — termo utilizado para crianças que nascem após uma perda gestacional. Ela revelou que, menos de um ano após o nascimento de Axel, descobriu que estava novamente grávida, mas, durante a gestação, enfrentou novos desafios, como sangramentos constantes decorrentes de um coágulo de sangue. Apesar das dificuldades, o bebê se desenvolveu com saúde e nasceu com 12 semanas.

Mais recentemente, Perrie revelou ter descoberto sua gravidez novamente enquanto se preparava para uma turnê do Little Mix. Entretanto, ela contou que sofreu um sangramento contínuo, que gerou dúvidas e medo durante toda a gestação. Aos 20 semanas, recebeu a notícia da perda do bebê, um momento que ela descreveu como “traumático” e que guardou em seu coração por anos.

Repercussão e apoio público

A coragem de Perrie em falar sobre esses momentos delicados foi amplamente elogiada por fãs e pelos seguidores nas redes sociais. Muitos comentaram em vídeos do podcast e nas plataformas digitais, destacando a importância de discutir abertamente o tema do aborto espontâneo e desfazer o tabu que cerca a perda gestacional. Uma mensagem comum dizia: “Ninguém deveria especular ou julgar se uma mulher está grávida ou não.”

O depoimento de Perrie também foi destaque na mídia, reforçando a necessidade de maior empatia e compreensão com mulheres que enfrentam essas experiências. Segundo especialistas, compartilhar histórias de perdas ajuda a diminuir o sentimento de isolamento e favorece a conscientização sobre o tema.

Perspectivas futuras e apoio emocional

Atualmente, Perrie busca seguir sua vida com seu parceiro, Alex Oxlade-Chamberlain, e o filho Axel. Ela ressaltou a importância de falar abertamente sobre o sofrimento, ajudando outras mulheres a se sentirem menos sozinhas em momentos tão difíceis.

Para quem enfrenta experiências semelhantes, organizações como a NAMI oferecem suporte emocional e orientações. Perrie também frisou a necessidade de dar espaço para que as mulheres possam viver seus processos de luto, sem julgamentos ou pressões sociais.

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