Brasil, 21 de agosto de 2025
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Jillian Michaels se desespera ao defender visão controversa sobre história e racismo

Celebridade apoiadora de Bolsonaro e ex-treinadora do The Biggest Loser entrou em crise durante debate na CNN por críticas às mudanças na narrativa histórica

Na noite de quarta-feira, Jillian Michaels, famosa por seu apoio ao ex-presidente Donald Trump e por suas opiniões polêmicas, protagonizou uma intensa discussão na CNN, defendendo pontos de vista considerados controversos sobre a escravidão e a história dos Estados Unidos. A influencer e ex-treinadora entrou em crise ao tentar justificar a narrativa tradicional, gerando uma forte reação durante o programa NewsNight.

Disputa acalorada sobre racismo e história na CNN

Durante o debate, Michaels questionou afirmações feitas por aclamada estrategista democrata, Julie Roginsky, acerca das tentativas do governo Trump de alterar exibições nos museus do Smithsonian e no Kennedy Center. Ao ser interrompida, ela afirmou que “slavery was a bad thing we should talk about”, enquanto discutia o sistema de escravidão nos Estados Unidos.Jillian Michaels durante debate na CNN

Conflito sobre o entendimento da escravidão e racismo

Na sequência, Michaels questionou o representante Ritchie Torres, afirmando que “menos de 2% de brancos americanos possuíam escravos”, uma cifra contestada, ao passo que Torres ressaltou que “era um sistema de supremacia branca”. A discussão ficou ainda mais tensa quando Michaels afirmou que “todo esse assunto de brancos maus e negros oprimidos não condiz com a história real”, gerando perplexidade na plateia.

Controvérsia sobre inclusão e símbolos culturais

Durante o programa, a apoiadora de ideias conservadoras também criticou a exibição de símbolos LGBTQ+ e debates sobre gênero nos museus. Ela apontou que, ao entrar na Smithsonian, a primeira coisa que aparece é uma bandeira gay, o que ela considerou uma intenção de “dividir a cultura americana”.

Phillip, apresentador do programa, reagiu à discussão destacando a complexidade da narrativa histórica e pedindo que Michaels não tentasse “litigar” cada aspecto do conteúdo exibido nos museus.

Reação e repercussão da crise na CNN

A postura intempestiva de Michaels chamou a atenção nas redes sociais e alarmou especialistas, que consideram a conversa uma expressão das tensões atuais nos debates sobre história, direitos civis e memória cultural nos EUA. A influencer, que é casada com uma mulher, também questionou aspectos ligados à teoria de gênero e inclusão social, entrando numa pauta delicada da política atual.

Este episódio evidencia o aumento das controvérsias envolvendo figuras públicas que apoiam posturas divergentes frente às discussões sobre o passado e o presente racial americano.

Perspectivas futuras

Especialistas afirmam que episódios assim podem ampliar o debate nacional sobre como a história deve ser ensinada e interpretada, além de refletirem o clima polarizado que domina a política americana e o espaço público.

Para mais detalhes sobre o caso e possíveis desdobramentos, acesse a matéria original na HuffPost.

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