O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se nesta quarta-feira (20) com ministros no Palácio da Alvorada para definir os últimos detalhes do lançamento do programa Gás para Todos, voltado a ampliar a distribuição de gás de cozinha para famílias de baixa renda. A medida visa beneficiar cerca de 17 milhões de famílias inscritas no Cadastro Único.
Agenda e expectativas para o lançamento do Gás para Todos
Participaram do encontro na residência oficial os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), além dos presidentes do BNDES, Aloizio Mercadante, e da Petrobras, Magda Chambriard. Segundo Rui Costa, o programa deve ser lançado em cerca de duas semanas, ou seja, ainda em setembro.
Antes, a previsão era lançar o Gás para Todos no início de agosto, mas o evento foi adiado. Agora, o governo trabalha para definir detalhes finais e realizar o anúncio oficial, que promete ser uma estratégia de fortalecimento político para Lula, especialmente para reforçar sua base de apoio em período eleitoral.
Detalhes do benefício e público-alvo do Gás para Todos
O novo programa vai oferecer uma modalidade de auxílio na retirada do botijão de gás, com gratuidade limitada a uma unidade por família. O benefício será exclusivo para famílias inscritas no Cadastro Único com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa. As revendedoras receberão pelo botijão um valor regionalizado, definido pelo governo para garantir praticidade na distribuição.
O ministro Alexandre Silveira destacou que a iniciativa é uma ampliação do auxílio gás atualmente existente, que já reduz o custo do produto para famílias de baixa renda. Com o Gás para Todos, o governo busca fortalecer a rede de assistência social e ampliar a cobertura do benefício.
Impacto político e econômico do programa
Auxiliares de Lula veem o Gás para Todos como uma das principais apostas do governo para aumentar a popularidade do presidente, especialmente em 2026, ano de eleição presidencial. A expectativa é que o programa traga uma melhora na percepção popular acerca do governo e facilite a mobilização de apoio político.
Segundo o ministério de Minas e Energia, o benefício deve chegar a aproximadamente 17 milhões de famílias de baixa renda, contribuindo também para a redução de desigualdades sociais. O governo já possui experiência com o auxílio gás, que ajuda a diminuir os custos de famílias em situação de vulnerabilidade.
Próximos passos e implementação
O governo prepara uma medida provisória que detalhará as regras do benefício, com previsão de início das distribuições ainda neste mês de setembro. A expectativa é que a implementação seja rápida, visando também criar um impacto simbólico importante para as próximas eleições.
