Desde o início do governo de Donald Trump, as reformas e renovações na Casa Branca têm gerado comparações com Marie Antoinette, a rainha francesa símbolo de ostentação em tempos de crise. Enquanto, nos Estados Unidos, 70% da população relata estar sob pressão financeira devido a preços em alta, o governo assegura lucros com tarifas, reforçando a disparidade entre poder e pobreza.
O ostentamento no escritório oval e as obras de renovação
Segundo imagens comparativas, o interior da Casa Branca passou por uma transformação radical durante a administração Trump. Decorada com detalhes em ouro — da moldura do teto a recantos do escritório — a reforma reflete uma ostentação que muitos associam ao estilo de Marie Antoinette, que viveu em opulência enquanto seu povo passava fome.
O projeto inclui uma nova sala de bailes, avaliada em cerca de R$ 1 bilhão (US$ 200 milhões), com detalhes em ouro e design luxuoso. White House Press Secretary Karoline Leavitt confirmou que mais expansões estão em andamento, reforçando a impressão de uma Casa Branca cada vez mais suntuosa.
Comparações com Marie Antoinette e críticas públicas
Na internet, internautas compararam o estilo de Trump às decisões da monarca francesa, que ficou famosa pelo episódio do “Que comam cake”, enquanto seu povo sofria com a falta de pão. Um usuário do Twitter observou: “Construindo um Palácio de Versalhes enquanto metade do país perde assistência médica e vive na pobreza”. Essa comparação tem ressonância em um momento em que quase 14 milhões de crianças enfrentam insegurança alimentar nos EUA.
Outro comentário destacou que, enquanto o governo anuncia obras de luxo, programas de combate à fome e o acesso à saúde continuam sendo ameaçados. Segundo dados, a administração havia prometido acabar com gastos públicos desnecessários, mas as obras de luxo na Casa Branca parecem contradizer essa promessa.
Impacto e críticas à gestão de Trump
Especialistas afirmam que os gastos excessivos impactam diretamente a imagem do governo, que vive de uma narrativa de prosperidade enquanto enfrenta uma crise social profunda. “É uma demonstração clara de desconexão com a realidade dos cidadãos americanos que enfrentam dificuldades diárias”, avalia a analista política Juliana Costa.
Para muitos, as ações de Trump se assemelham às da rainha francesa, que simbolizava o luxo enquanto a população passava fome. Com uma relação cada vez mais tensa entre poder e crise social, fica a dúvida sobre os próximos passos de uma administração que manifesta um estilo de governar carregado de ostentação.
Quer acompanhar as análises mais recentes do cenário econômico e político? Inscreva-se na nossa Economia Hate Watch e não perca nenhuma atualização.