Brasil, 20 de agosto de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Pesquisa Quaest: 51% desaprovam governo Lula; Eduardo Bolsonaro é visto como defensor de interesses familiares

Antes de eleições, avaliação do governo Lula sobe, mas maioria acredita que Eduardo Bolsonaro prioriza família nos EUA

Dados divulgados nesta quarta-feira (20) pela pesquisa Quaest indicam que 51% dos brasileiros desaprovam o governo Lula, enquanto 46% o aprovam, registrando a menor diferença desde janeiro de 2025. Além disso, 69% dos entrevistados afirmam que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defende interesses próprios e da família Bolsonaro nos Estados Unidos, e apenas 23% acreditam que ele atua em favor do Brasil.

Contexto da avaliação do governo Lula

O levantamento mostra uma melhora na aprovação do presidente Lula, atribuída à redução do custo de vida e à postura firme diante das tarifas impostas por Donald Trump. Segundo Felipe Nunes, diretor da Quaest, a percepção de queda nos preços de alimentos e a liderança na questão das tarifas contribuíram para essa mudança.

Os efeitos do tarifaço de Trump

O estudo revela que 51% dos brasileiros acreditam que interesses políticos de Trump motivaram as tarifas, enquanto 71% consideram que ele agiu de forma incorreta ao impor tarifas alegando perseguição a Bolsonaro. Além disso, 77% avaliam que as tarifas prejudicarão suas vidas, e 64% acreditam que elas provocarão aumento nos preços dos alimentos no país.

Percepções sobre os atores políticos

Ao analisar o posicionamento de Lula, Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro diante do tarifaço, 46% consideram que Lula está agindo de forma incorreta, enquanto 55% avaliam que Bolsonaro e Eduardo também estão agindo mal. A imagem negativa é mais intensa para a família Bolsonaro, que tem 31 pontos de desvantagem na avaliação negativa versus positiva, em comparação com o presidente Lula, cuja avaliação está tecnicamente empatada.

Avaliação sobre interesses e estratégias

Na questão de interesses políticos, 51% dos entrevistados acreditam que Trump agiu motivado por interesses políticos, enquanto 23% atribuem à defesa comercial, e 2% a motivos pessoais. Quanto à postura brasileira, 67% defendem que o país deve negociar as tarifas americanas, contra 26% que preferem taxar os EUA.

O cenário também aponta que 48% consideram que Lula e o PT fazem a postura mais correta no embate, enquanto 28% acreditam que Bolsonaro e aliados estão agindo de forma mais adequada. A maioria dos brasileiros (77%) acha que as tarifas vão prejudicar suas vidas.

Imagem pública de Eduardo Bolsonaro

Segundo a pesquisa, 69% dos entrevistados entendem que Eduardo Bolsonaro atua com interesses familiares na sua diplomacia nos EUA, enquanto apenas 23% acreditam que ele defende o interesse do Brasil.

Perspectivas e estratégias futuras

O levantamento mostra que 67% dos brasileiros defendem que o país deve reagir às tarifas negociação, enquanto 26% preferem ações de taxação aos EUA. Quanto ao lado considerado mais correto, 48% veem Lula e o PT como os que agem de modo mais adequado, reforçando o peso da opinião pública sobre o conflito diplomático e político nesta fase pré-eleitoral.

A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 13 e 17 de agosto com 2.004 pessoas de 120 municípios brasileiros, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%. O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos.

Para acessar a reportagem completa, clique aqui.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes