Brasil, 20 de agosto de 2025
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Recém-nascido apresenta ferimento grave após infusão intravenosa

A medicação intravenosa gerou uma complicação em recém-nascido, resultando em ferimento arroxeado e inflamação.

Um caso que gerou grande preocupação e indignação aconteceu recentemente em um hospital do Ceará, onde um recém-nascido sofreu uma grave complicação após receber medicação intravenosa. Segundo a diretora do hospital, Marly Gonçalves, uma falha durante o procedimento resultou em um extravasamento da medicação, que se esvaiu da veia para a pele ao redor da mão do bebê. Esse incidente causou uma flebite, caracterizada pela inflamação da veia, e uma necrose na pele da criança, que, dada a sua fragilidade, apresentou um quadro arroxeado alarmante.

O que aconteceu durante o procedimento?

Durante a administração da medicação intravenosa, um extravasamento é uma situação preocupante. Isso ocorre quando o líquido que deveria permanecer dentro da veia vaza para os tecidos ao redor. No caso do recém-nascido, essa situação não apenas causou dor e sofrimento imediato, mas resultou em um quadro clínico que exigiu cuidados médicos adicionais. As complicações associadas ao extravasamento podem incluir dor, inchaço e, em casos mais graves, necrose, que é a morte do tecido em razão da falta de suprimento sanguíneo adequado.

Flebite e necrose: Entenda as complicações

A flebite é uma inflamação da veia que pode ocorrer devido a diversos fatores, incluindo o uso inadequado de cateteres intravenosos. No caso desse bebê, a inflamação se apresentou em consequência do extravasamento, levando à formação de um ferimento na pele. Já a necrose é uma condição crítica que acontece quando o tecido não recebe fluxo sanguíneo suficiente, resultando em sua morte. Essa condição é especialmente perigosa em recém-nascidos, cuja pele é muito mais delicada e vulnerável à lesões.

Reações e consequências legais

Este caso gerou uma onda de reações, tanto da família do bebê quanto da sociedade. Muitas pessoas expressaram sua indignação nas redes sociais, questionando as práticas de segurança nos hospitais. Além disso, médicos e enfermeiros se sentem pressionados a revisar seus protocolos de segurança ao lidar com pacientes tão vulneráveis.

As consequências desse tipo de incidente podem ser severas para a instituição hospitalar. Além do sofrimento da criança, há a possibilidade de a família buscar reparação legal. A responsabilidade dos profissionais da saúde é redobrada, especialmente em situações que envolvem recém-nascidos, e qualquer falha pode resultar em graves implicações éticas e legais. A diretora Marly Gonçalves disse que o hospital está investigando o ocorrido para entender como o extravasamento aconteceu e implementar medidas que previnam novos incidentes.

Medidas de segurança em hospitais

No contexto hospitalar, a segurança do paciente deve ser uma prioridade. Protocólos rigorosos devem ser seguidos para minimizar riscos, especialmente durante a administração de medicamentos intravenosos. Os profissionais de saúde são frequentemente treinados em manobras para evitar o extravasamento, mas situações adversas podem acontecer. A comunicação eficaz entre a equipe médica, a aplicação correta das técnicas e a supervisão constante são fatores que contribuem para a prevenção de acidentes.

Conclusão: A importância da revisão de protocolos

O incidente com o recém-nascido ressalta a importância de revisar e aprimorar os protocolos de segurança nas práticas hospitalares. A formação contínua de profissionais da saúde é crucial para garantir que a segurança dos pacientes, especialmente os mais vulneráveis, seja sempre uma prioridade. O bem-estar da criança e a confiança das famílias nos serviços de saúde dependem da capacidade das instituições de aprender com seus erros e implementar as correções necessárias.

Como sociedade, devemos acompanhar de perto como os hospitais estão tratando esse e outros casos semelhantes, assegurando que ações corretivas sejam efetivamente colocadas em prática para proteger as vidas dos mais frágeis.

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