Neste momento, a percepção pública sobre Donald Trump passa pelo filtro de suas recentes reformas na Casa Branca, que remetem ao luxo excessivo, fenômeno que tem gerado comparações com Marie Antoinette. As mudanças, incluindo detalhes em ouro e uma expansão milionária na residência presidencial, acontecem em meio a uma crise econômica que afeta milhões de americanos.
As reformas na Casa Branca e a ostentação de Trump
Durante o mandato de Donald Trump, o White House passou por uma rotina de reformas que elevou o uso de ouro e detalhes extravagantes na decoração. Segundo imagens divulgadas, o espaço ganhou ouro em volta do teto, na moldura das paredes e até em objetos pessoais, como coasters dourados. Além disso, o projeto de um novo salão, que deve custar aproximadamente US$ 200 milhões, está em construção, conforme anúncio oficial (fonte).
As críticas na internet não tardaram. Muitos usuários comentaram que a ostentação em um momento de crise, com milhões enfrentando pobreza, desemprego, e dificuldades na saúde, parecia um retorno ao século XVIII, à França antes da Revolução. Um tweet com cerca de 3,3 milhões de visualizações afirmou: “É como ler sobre a França pré-revolucionária.”
A comparação com Marie Antoinette e o contexto histórico
As ações de Trump têm sido comparadas às atitudes da rainha francesa Marie Antoinette, símbolo do luxo desenfreado enquanto a população sofria. Conhecida popularmente por ter dito “Que comam cake” durante a fome de seu povo, Marie representa, na narrativa popular, a desconexão da elite com as necessidades reais do povo. A frase, embora provavelmente apócrifa, permanece associada ao desperdício e à insensibilidade aristocrática.
Hoje, o Congresso debate o uso de recursos públicos enquanto o país vive uma crise de desigualdade, com quase 14 milhões de crianças passando fome em 2023 (fonte). A ostentação da Casa Branca nesta administração reflete uma desconexão semelhante à da França do século XVIII.
Críticas e reações públicas
Para muitos, o contraste entre o luxo na residência oficial e as dificuldades enfrentadas pelos cidadãos revela um descompasso preocupante. Comentários nas redes sociais sugerem que esse comportamento extravagante e o desperdício de recursos públicos poderiam ser os primeiros sinais de uma crise mais profunda, semelhante ao clima de insatisfação que precedeu a Revolução Francesa.
“Construir um palácio enquanto metade do país enfrenta dificuldades é uma afronta”, compartilhou um internauta no Twitter. Outro comentou que “se querem viver no Palácio de Versalhes, que tenham os custos, mas o povo não vai aceitar de bom grado”.
Reflexões finais sobre o futuro do país
Embora Trump afirme que seu governo está impulsionando a economia, números recentes indicam a persistência de problemas graves, como alta inflação, insegurança econômica e crise de acesso a serviços básicos. As reformas na Casa Branca e as ações do ex-presidente reforçam a percepção de uma liderança que privilegia o luxo e a ostentação, enquanto grande parte da população lida com a escassez.
Para acompanhar a evolução dessa situação e entender o impacto das decisões de Trump na economia e na sociedade, recomenda-se assinar a Economy Hate Watch, uma newsletter que monitora de perto esses desdobramentos.