Brasil, 21 de agosto de 2025
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Obras da ponte da UFPI seguem paradas; 28 imóveis ainda precisam ser desapropriados

Após seis anos de expectativa, obras da Ponte João Claudino Fernandes estão paradas e 28 residências aguardam desapropriação em Teresina.

As obras da tão aguardada Ponte João Claudino Fernandes, mais conhecida como ‘Ponte da UFPI’, seguem paradas após seis anos de promessas e esforços de desapropriação. Anunciada em 2019, a estrutura tinha como objetivo interligar as zonas Norte e Leste de Teresina, mas atualmente apresenta um cenário de abandono, onde apenas as hastes de fundação, instaladas em 2019, permanecem à margem do Rio Poti, sem operários ou máquinas em operação.

Situação atual da obra e desapropriações

Com um orçamento estimado em R$ 41 milhões, a ponte passou por duas licitações que resultaram na desistência das empresas vencedoras. Agora, a Prefeitura de Teresina se encontra em um novo processo licitatório, com a expectativa de contratar uma nova empresa até outubro deste ano. Sem a realização da obra, 30 moradores de imóveis da região já foram desapropriados, recebendo indenizações que, segundo a gestão municipal, totalizam mais de R$ 2,5 milhões. Entretanto, outros 28 imóveis ainda aguardam a desapropriação.

De acordo com a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Norte, responsável pela execução da obra, as negociações com os proprietários dos imóveis que permanecem no caminho da nova ponte estão “bem avançadas”. Essas residências estão localizadas no bairro Água Mineral e ao longo da Avenida Professor Arimatéia Santos, na Zona Leste da cidade.

Histórico da obra e os motivos para as paralisações

A ordem de serviço inicial para a construção da ponte foi assinada em 29 de outubro de 2019, prevendo a conclusão dos trabalhos em 14 meses. No entanto, a empresa contratada na época alegou não ter capacidade para finalizar os serviços e desistiu da obra, causando sua paralisação.

A gestão anterior, sob a liderança do então prefeito Dr. Pessoa, buscou solucionar a questão ao homologar uma nova empresa vencedora da licitação em 4 de julho de 2022. Com a nova ordem de serviço assinada em 17 de janeiro de 2023, esperava-se que a ponte fosse concluída até o fim do mesmo ano. Contudo, a nova paralisação trouxe incertezas em relação ao cronograma original.

Expectativas e próximos passos

Em meio a esse cenário de incertezas, a população local aguarda ansiosamente uma solução para a situação das desapropriações e retomar das obras. A expectativa é de que a nova licitação traga não apenas uma empresa disposta a concluir a obra, mas também um compromisso efetivo por parte da gestão pública quanto à transparência e à responsabilidade em relação ao uso dos recursos públicos.

Enquanto a SDU Norte não se manifesta sobre a terceira interrupção da obra, as esperanças de ver a ponte finalizada se tornam cada vez mais remotas. Os moradores e usuários da ponte permanecem apreensivos, pois a conclusão da obra é fundamental para facilitar o trânsito entre as zonas Norte e Leste de Teresina, promovendo maior fluidez e acessibilidade na cidade.

Com mais de seis anos de atraso, o futuro da Ponte João Claudino Fernandes é uma questão que ainda precisa ser resolvida, ao passo que os moradores continuam a enfrentar as dificuldades impostas pela demora na realização de uma obra tão essencial para a infraestrutura da região.

Acompanhe as atualizações sobre a ‘Ponte da UFPI’ e as desapropriações no site do g1 Piauí. A cidade aguarda, ansiosamente, por um avanço decisivo nos trabalhos que podem impactar positivamente a vida de muitos teresinenses.

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