O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (19) manter a prisão do influenciador digital Hytalo Santos, acusado de explorar menores de idade. A decisão foi anunciada após análise de um recurso apresentado pela defesa do influenciador, que buscava a revogação da prisão preventiva.
Decisão do STJ e fundamentos jurídicos
Segundo o relator do caso no STJ, ministro Ricardo Villas Bôas Cue_VALID, a manutenção da prisão é necessária para garantir a ordem pública e assegurar a investigação. “Há indícios consistentes de que o influenciador pode continuar a praticar atos de exploração, além de representar risco à sociedade e às vítimas”, justificou o ministro.
A defesa de Hytalo Santos alegou que ele não representava perigo e que deveria responder ao processo em liberdade, mas o órgão máximo da Justiça brasileira entendeu que a prisão preventiva permanece justificada pelos elementos existentes nos autos. A decisão confirma a primeira instância, que havia determinado a prisão do influenciador em agosto deste ano.
Repercussões e contexto do caso
Hytalo Santos teve sua prisão decretada em decorrência de investigações que apontam a exploração de jovens menores de idade, em episódios que teriam ocorrido nas redes sociais. O caso ganhou grande repercussão na mídia e levantou debates sobre a responsabilidade de influenciadores digitais na proteção de menores.
Segundo fontes do Ministério Público, as investigações continuam e novas informações podem surgir nos próximos meses. “Estamos empenhados em garantir que os responsáveis por abusos sejam devidamente punidos”, afirmou o promotor responsable pelo caso. Fonte
Impacto na opinião pública
O caso de Hytalo Santos reforça a discussão acerca da responsabilidade de influenciadores no monitoramento do conteúdo e comportamento nas redes sociais, especialmente quando envolve menores. Especialistas alertam para a necessidade de maior fiscalização e punições mais rigorosas em casos de exploração infantil digital.
Autoridades continuam a acompanhar de perto o caso, que ainda deve passar por outras fases do processo penal. A Justiça reafirma o compromisso de proteger os direitos das vítimas e promover o combate à exploração de menores.