Brasil, 19 de agosto de 2025
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Empresário denuncia agressões em karaokê de São Paulo

Donizete Oliveira registrou ocorrência após ser agredido por seguranças em karaokê superlotado no centro da cidade.

Na madrugada de sábado (16) para domingo (17), o empresário Donizete Oliveira, de 29 anos, revelou ter sido agredido por funcionários e seguranças do karaokê Siga La Vaca, localizado na região central de São Paulo. Segundo seu relato, a violência teve início quando ele tentou deixar o estabelecimento, que estava superlotado e desconfortável.

Um aniversário que se transformou em pesadelo

Oliveira estava presente no local para comemorar o aniversário de um amigo, mas, após cerca de 30 minutos de permanência, começou a se sentir mal devido à superlotação. Ele pediu aos funcionários que o deixassem esperar do lado de fora enquanto aguardava para efetuar o pagamento. “O espaço estava totalmente lotado, com apenas um caixa aberto. Comecei a passar mal e pedi ajuda”, contou.

De acordo com sua declaração, a abordagem educada não foi suficiente para evitar o pior. “Pouco depois, fui surpreendido por um soco no rosto desferido por um desconhecido”, afirmou. A situação se intensificou rapidamente, com seguranças e funcionários do karaokê “se juntando para me agredir brutalmente: socos, empurrões, chutes”, relata Oliveira, que sofreu ofensas e foi atacado mesmo quando já estava no chão.

Violência desencadeada pela intolerância

Além das agressões sofridas, o empresário afirmou que seu namorado e outros clientes que tentaram intervir também foram hostilizados. Ao conseguir sair do karaokê, Oliveira foi amparado por uma mulher que presenciou as agressões, que afirmou: “Eu vi o que aconteceu, eles nos batem só por sermos quem somos”.

Esse episódio levanta preocupações sobre a segurança em ambientes de entretenimento e a intolerância que ainda persiste em diferentes esferas da sociedade. Oliveira, ao narrar sua experiência, expôs uma realidade sombria e problemática, afirmando que “eles odeiam qualquer pessoa que seja diferente”.

Buscando justiça e medidas de proteção

Após o ocorrido, o empresário registrou um boletim de ocorrência e deverá buscar imagens de câmeras de segurança do karaokê para identificar e responsabilizar judicialmente os agressores. “Eu poderia ter perdido a minha vida por besteira. Ninguém merece ser espancado simplesmente por nada”, enfatizou.

Até o fechamento desta reportagem, o karaokê Siga La Vaca não emitiu nenhuma resposta formal sobre o incidente. A falta de posicionamento da casa revela uma questão mais ampla sobre como estabelecimentos de entretenimento lidam com situações de violência e segurança de seus clientes.

Reflexão sobre o ambiente de entretenimento e segurança

O episódio envolvendo Donizete Oliveira nos faz refletir sobre a necessidade de um ambiente seguro e acolhedor em locais de diversão. A superlotação é um problema recorrente em muitos eventos, e a falta de medidas adequadas de segurança pode agravar situações que, como esta, poderiam ser evitadas com um simples monitoramento e gestão do espaço.

É essencial que estabelecimentos adotem protocolos que garantam a segurança e o respeito a todos os clientes, independentemente de suas diferenças. O caso de Oliveira é mais do que um relato de violência; é um chamado à ação para garantir que todos tenham o direito de se divertir em ambientes seguros e respeitosos.

O que ocorreu no karaokê Siga La Vaca é um lembrete alarmante da necessidade de promover um espaço de respeito e inclusão. Espera-se que, a partir deste incidente, medidas efetivas sejam tomadas tanto pelo estabelecimento quanto pelas autoridades competentes, de modo a evitar que situações como essa se repitam no futuro.

As redes sociais têm se tornado uma plataforma importante para que vítimas de violência se manifestem e busquem apoio. A coragem de Donizete em compartilhar sua experiência pode ser um passo fundamental para conscientizar a sociedade sobre a importância da tolerância e do respeito mútuo.

A luta contra a intolerância segue, e é vital que cada um de nós faça sua parte para promover um mundo mais justo e solidário.

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