Na noite da última segunda-feira (18), Brasília foi palco do jantar em comemoração à posse de Edinho Silva como novo presidente do PT. O evento reuniu ministros do governo Lula e aliados de primeira hora do ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando a habilidade de Edinho em construir pontes entre diferentes grupos políticos.
Presenças ilustres marcam a celebração
O jantar, realizado na sede do advogado Marcos Meira, no Lago Sul, famoso por sua elite em Brasília, contou com a presença de aproximadamente cem convidados. Entre os primeiros a chegar estava o senador e ex-ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), que, ao ser questionado sobre sua presença no evento, mesmo diante da possibilidade de desapontar eleitores bolsonaristas, afirmou: “Edinho é meu irmão. Eu não iria deixar de prestigiá-lo.”
Outro destaque foi a presença do deputado federal e ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que também fez questão de cumprimentar Edinho, reforçando a transversalidade das relações políticas em jogo.
Um líder no diálogo político
A atmosfera do jantar foi marcada por um clima descontraído, onde até mesmo as brincadeiras sobre a diversidade dos grupos presentes surgiram. Participantes comentaram que o novo presidente do PT era capaz de circular entre setores que incluem até mesmo petistas. A habilidade de Edinho em dialogar com diferentes espectros políticos é uma de suas marcas registradas, e foi evidente na composição dos convidados.
Representantes do governo Lula também marcaram forte presença no evento. A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que presidiu o PT de 2017 até março de 2025, compareceu ao jantar acompanhada do marido, Lindbergh Farias, atual líder do PT na Câmara. A presença de Gleisi e Lindbergh simboliza a continuidade do diálogo dentro da própria esfera petista, alinhando interesses e fortalecendo laços.
Ministros da atual gestão também comparecem
Os ministros que marcaram presença no jantar são representações significativas do governo atual. Entre eles, estiveram o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, além do advogado-geral da União, Jorge Messias, o chefe da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o ministro do Esporte, André Fufuca, todos evidenciando a aliança entre o PT e o chamado centrão, especialmente considerando a participação de Costa Filho e Fufuca, que são associados a partidos com peso maior dentro da atual administração.
Um menu digno de celebração
O cardápio do jantar não ficou atrás do estrelato político. Com uma variedade que incluía churrasco, costelão, vinho, cerveja e uísque, o evento foi uma verdadeira celebração à cultura gastronômica brasileira, exibindo uma atmosfera de confraternização e união. Este jantar, portanto, não apenas celebrou a ascensão de Edinho Silva à presidência do PT, mas também refletiu um momento de união entre diferentes facções políticas e a possibilidade de um diálogo mais amplo para o futuro político do Brasil.
Deste modo, a celebração foi um marco importante, simbolizando a importância das relações interpartidárias e o papel que Edinho poderá desempenhar na construção de um futuro comum em um cenário político tão fragmentado.