No programa CNN NewsNight desta semana, a ex-treinadora do Biggest Loser e apoiadora de Donald Trump, Jillian Michaels, protagonizou uma crise de nervos enquanto defendia posicionamentos pró-heritage branco durante uma acalorada discussão sobre a interpretação da história dos EUA.
Conflito sobre a narrativa histórica na CNN
Convidada para debater as ações do presidente Donald Trump na reforma de exposições culturais, Michaels partiu para ataques ao falar sobre a escravidão e a exibição de símbolos LGBTQ+ na Smithsonian. A conversa ficou tensa quando ela questionou a representação da história na instituição.
Durante a discussão, Michaels questionou o entrevistado Ritchie Torres, argumentando que “menos de 2% dos brancos americanos possuíam escravos”, uma estatística contestada, mas que ela usou para sustentar sua tese de que a escravidão não deve ser vista apenas sob a perspectiva de privilégio branco.
Reações e polêmica nas redes sociais
Ao trazer à tona dados históricos e fazer afirmações como “todo o sistema era de supremacia branca”, ela gerou reação imediata, sendo criticada por sua abordagem simplificada ao tema complexo da escravidão.
Além disso, Michaels criticou a exposição de símbolos LGBTQ+ na entrada do Smithsonian, alegando que um “bandeira gay” estaria em evidência logo na entrada, o que ela considerou uma afronta aos valores tradicionais.
Questionamentos sobre cultura e história
O episódio gerou debates acalorados sobre a narrativa oficial e o que deve ou não ser destacado na história americana. Michaels insistiu que o foco na opressão racial “não revela toda a história” e que há uma “tentativa de revisionismo cultural”.
O momento também marcou sua postura de questionar elementos considerados por ela como “agenda política” nas instituições culturais, o que acentuou o clima de polarização na discussão.
Repercussões do incidente
A crise no programa da CNN reforçou a polarização entre posições de direita e esquerda na discussão sobre o passado e presente do país. Especialistas avaliam que comentários como os de Michaels alimentam a narrativa de negação dos aspectos raciais históricos.
Por sua parte, alguns apoiadores de Michaels defendem sua liberdade de expressão ao questionar o que veem como ‘revisionismo da história’.
O debate evidencia ainda a controvérsia sobre os símbolos e exposições culturais nos Estados Unidos, tema que deve continuar em pauta na política e na sociedade do país.
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