Brasil, 21 de agosto de 2025
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Trump e Zelensky: Um encontro marcado por manipulações e desafios

Ex-presidente dos EUA é advertido sobre a visita do líder ucraniano, que pode ser prejudicada por interesses políticos.

A visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca nesta segunda-feira (com data fictícia) pode não trazer os resultados esperados, segundo Tobias Ellwood, ex-presidente da comissão de defesa do Reino Unido. O aviso é de que Trump poderia estar manipulando a situação para um resultado falho, colocando em risco a possibilidade de um acordo de paz viável.

A advertência de Tobias Ellwood

Ellwood, atual fellow no Royal United Services Institute, acredita que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, está se aproveitando da visita de Zelensky. “Vemos Trump deliberadamente configurando isso para falhar, para que ele possa dizer: ‘Eu tentei, eles não quiseram cooperar’”, destacou. Para ele, a cúpula poderá ser mais uma movimentação estratégica do que uma verdadeira busca por apoio a Ucrânia.

Os efeitos das decisões de Trump

Ellwood ressalta que, para Trump, o importante seria fazer parecer que ele “tentou” resolver a crise, mas voltaria seus esforços para cuidar dos interesses americanos, possivelmente alinhando-se com a Rússia. A opinião do ex-membro do Parlamento é de que, sob a gestão do ex-presidente, o ambiente diplomático dos EUA se tornou carente de experiência. As propostas que ele estaria elaborando são vistas como apaziguadoras, tornando pouco provável que Zelensky possa aceitá-las sem comprometer a soberania ucraniana.

A falta de diplomatas experientes

Ellwood criticou a escolha da nova equipe de Trump, alegando que seus conselheiros carecem da experiência necessária para gerenciar situações complexas como a atual. “Na primeira administração de Trump (Trump 1.0), costumávamos ver diplomatas experientes que garantiam resultados concretos. Atualmente, com o Trump 2.0, ele trouxe amigos que não têm o know-how para conduzir questões de grande importância”, analisou.

Consequências para a Europa e a segurança global

Esse cenário levanta sérias preocupações não apenas para a Ucrânia, mas também para a segurança na Europa e nas relações transatlânticas. Ellwood alerta que a falta de um posicionamento conjunto entre Europa e EUA pode trazer consequências graves, como já foi observado em conflitos históricos, como as Guerras Mundiais.

Além disso, Trump estaria buscando estabelecer uma relação “tranquilizadora” com a Rússia, o que pode gerar um desequilíbrio nas negociações. Após a cúpula em Anchorage, Trump, segundo informações não confirmadas, mudou o foco de apoiar um cessar-fogo para buscar um acordo de paz geral, ao passo que Zelensky se mostra intransigente em ceder qualquer território do Donbas.

Dilemas de um encontro tumultuado

A cúpula deixou questões sem resposta, e líderes como o primeiro-ministro do Reino Unido, Sir Keir Starmer, enfatizaram a necessidade de garantias de segurança robustas para a Ucrânia. A tensa situação atual exige que as nações se unam em um entendimento claro, evitando que interesses políticos individuais comprometam o futuro de muitos.

Embora a visita de Zelensky seja uma oportunidade para diálogo, as incertezas persistem no ar, principalmente com os interesses conflitantes entre as potências mundiais. Especialistas indicam que Trump enfrenta dificuldades em influenciar Putin, que busca ganhos a longo prazo, enquanto os ucranianos lutam por sua soberania diante de ameaças territoriais. O futuro das relações entre os envolvidos permanece em aberto, refletindo as complexidades de um mundo cada vez mais polarizado.

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