Gal Gadot, atriz que interpretou a Rainha Má na recente versão de “Branca de Neve” da Disney, afirmou em entrevista que o filme não teve o sucesso esperado devido à pressão para que celebridades se posicionassem contra Israel. A produção, que custou entre 240 milhões e 270 milhões de dólares, arrecadou cerca de 205 milhões, indicando um fracasso de bilheteria.
Discrepâncias nos bastidores e repercussão do desempenho
Apesar de rumores de tensão entre Gal Gadot e Rachel Zegler, suas co-estrelas, Gadot afirmou que tiveram uma boa relação durante as filmagens, rindo e conversando nos bastidores. No entanto, ela destacou que a recepção crítica e de público foi negativa, e atribui parte desse resultado às pressões externas. Segundo Gadot, há uma tendência em Hollywood de induzir celebridades a se posicionarem contra Israel, o que pode impactar a recepção de projetos internacionais.
Contexto político e impacto no sucesso do filme
Numa entrevista realizada na TV israelense, Gadot explicou que, embora tente oferecer o contexto sobre a situação de Israel ao público mundial, muitas vezes ela sente que há uma influência para que figuras famosas falem contra o país. “Você sempre pode explicar sobre o que acontece aqui, mas, no final, as pessoas decidem por si mesmas”, afirmou. Ela também lamentou que essa pressão teria contribuído para o desempenho aquém do esperado do filme.
Reações e perspectivas futuras
Especialistas avaliam que fatores políticos podem ter sido um obstáculo adicional na bilheteria de “Branca de Neve”, além das avaliações de crítica e público. A Disney, por sua vez, teria pausado temporariamente a produção de novas versões live-action após o lançamento do filme, reforçando o impacto da performance fraca em suas estratégias.
Gal Gadot reforçou que, apesar das dificuldades, sua relação com os colegas de elenco foi positiva e que acredita que o filme tinha tudo para ser um sucesso. Ela destacou a complexidade do cenário mundial de celebridades sob pressão política e as dificuldades de manter o foco na carreira diante de contextos delicados como o atual.