Em uma ordem executiva, o governo dos Estados Unidos anunciou que fará uma revisão nas exposições do Smithsonian para alinhá-las com a visão do governo Trump sobre a história americana. A iniciativa visa remover narrativas consideradas divisivas e reforçar o conceito de excepcionalismo nacional, segundo comunicado oficial.
Revisão oficial e objetivos declarados
De acordo com uma carta aberta dirigida ao Smithsonian, os responsáveis irão realizar uma ampla avaliação interna de museus e exposições selecionadas. O objetivo é garantir que o conteúdo esteja em conformidade com a orientação presidencial de valorizar a história dos Estados Unidos de forma patriótica, eliminando elementos considerados partidários ou divisor
O vice-chefe de gabinete, Stephen Miller, afirmou nas redes sociais que a intenção é reestabelecer o orgulho patriótico e combater o que ele chama de uso de museus como plataformas de ativismo político à esquerda. “O Smithsonian deve ser um símbolo global da força, cultura e prestígio americanos”, declarou.
Reações e comparações polêmicas
Uso de uma palavra de oito letras
Entre as críticas à iniciativa, muitos têm utilizado a palavra “distorção” — que possui oito letras — para descrever o que consideram uma tentativa de manipulação da história pelo governo Trump. A expressão foi amplamente compartilhada nas redes sociais como uma forma de denunciar mudanças que exibirão uma narrativa mais alinhada com os valores do atual Executivo.
Comparações com o passado
Algumas vozes, inclusive, fizeram analogias com eventos históricos sombrios, como a organização por Adolf Hitler da remoção de cerca de 20.000 obras de arte em uma tentativa de alinhar a cultura alemã com objetivos nazistas, segundo registros do Museu Memorial do Holocausto. Tais comentários têm gerado debates acalorados online, dividindo opiniões sobre o impacto dessa revisão.
Controvérsia e opiniões divergentes
Enquanto apoiadores defendem uma ação de revitalização patriótica, opositores veem a iniciativa como uma tentativa de alterar a narrativa histórica de forma parcialmente tendenciosa. Muitas contas nas redes sociais têm criticado a medida, alegando que ela poderia suprimir aspectos importantes da diversidade cultural e da história complexa do país.
“O Smithsonian deve preservar sua missão de educar e representar a complexidade da história americana, não apenas uma versão idealizada”, afirmou a historiadora Claudia Pereira, especialista em história cultural.
Próximos passos e expectativas
Ainda não há detalhes completos sobre o cronograma da revisão, mas fontes oficiais indicam que o processo deve avançar ao longo dos próximos meses. A comunidade acadêmica e o público aguardam com atenção os desdobramentos dessa iniciativa, que pode impactar o patrimônio cultural dos Estados Unidos.
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