Durante entrevista à Fox News nesta sexta-feira (16), Donald Trump afirmou que, devido aos acontecimentos recentes, não pretende penalizar a China por suas importações de petróleo russo no momento. A declaração ocorreu após sua reunião com o presidente russo Vladimir Putin, em que não foi fechado um acordo de cessar-fogo na Ucrânia.
Impasses na negociação com Putin e defesa da China
Trump revelou que, embora não tenha conseguido estabelecer um acordo de paz com Putin na cúpula no Alasca, ambos concordaram em diversos pontos. Ele também pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para buscar um entendimento com o líder russo, que lançou uma invasão ao país em 2022.
Medidas comerciais e tensões internacionais
Recentemente, o presidente americano ameaçou impor tarifas adicionais à energia russa, incluindo tarifas de até 50% sobre produtos indianos, devido às compras de petróleo de Moscou. No entanto, Trump garantiu que, por ora, evitará penalizações à China, que tem defendido suas importações de petróleo russo como essenciais para sua segurança energética.
Contexto das sanções e posicionamento global
Trump destacou que a decisão de não penalizar a China reflete a complexidade do cenário internacional e a necessidade de avaliar as consequências de ações unilaterais no mercado global de energia e commodities.
Segundo relatório da Globo, a postura de Trump sinaliza uma estratégia de contenção temporária, enquanto o cenário geopolítico permanece em desenvolvimento.